segunda-feira, 16 de julho de 2007

Olhe Quem Olha.

Olhe o homem sem expressão
dentro de um terno,
engravatado de cobiça.
Olhe a mulher maquiada
com uma cirurgia,
intoxicada de beleza.
Eles não abrem as cortinas
não irrompem as portas.
Estão com a cabeça cheia,
estão formados na facção da fraqueza
é muita informação torta,
muita rotina.
Estão sedentos por consumismo,
Confinados ao medo,
escravos do idealismo.

Olhe a mulher sem expressão
dentro de um terno,
engravatada de cobiça.
Olhe homem maquiado com uma cirurgia,
intoxicado de beleza.
Estão sedentos por baixarias.

Olhe a criança olhando!

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