quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

Quem espera sempre alcança, porém quem acomoda sempre se cansa.

Com a sagacidade 
da consciência da 
hipocrisia 
ele resolveu encarar propósitos em detrimento de finalidades e agora estima o tempo como o melhor presente para si mesmo.

Declaração.

Eu sei que todos sofrem, 
mas não quero ver você se ferir.
Então vou sacrificar 
as lágrimas do seu coração,
queimá-las e atirar as cinzas ao ar...

Eu vou exorcizar os demônios 
do seu passado, vou engarrafá-los
e vendê-los na feira ou talvez até doar.

Pois... Para ver as estrelas 
do seu olhar e sentir 
o som da sua felicidade, 
sou capaz, 
inclusive, 
de me matar.



Antes de declarar inimigos.

Tolices adormecidas ou
o amanhecer do entendimento?

Silêncio ... ... ... ... ... ... ...:
eis o melhor dentre todos 
e qualquer argumento.

Esconda-se, fuja ou encontre um atalho,
mas evite declarar inimigos.
Deixe que eles se anunciem.

Não lhes poupe da HUMILHAÇÃO, 
não lhes poupe do VEXAME.
Não se lamente! LEMBRE-SE:

Mil inimigos declarados 
são menos nocivos 
do que um único amigo 
camuflado.
Para o bem ou para o mal, em muitos aspectos da vida é preciso “sair na frente”. Entretanto, além de “sair na frente” é preciso saber a hora certa para tentar conquistar a dianteira. Caso contrário não passará de uma alegoria de abertura para quem realmente merece estar ali e se aproxima sem qualquer dificuldade. Em conseqüência todos os outros que já aguardavam por uma oportunidade também irão ultrapassar facilmente. Restando apenas a oportunidade de aprender a descobrir que é preciso se preparar para só depois saber qual será uma possível hora de tentar “sair na frente”.
Nunca desacredite da capacidade de uma anciã: minha avó, D. Alda Prado, de 91 anos, depois de ter suas antigas habilidades de professora questionadas por sua filha (minha mãe), retirou uma das folhas para rascunhos do meio de seu “caderninho de receitas”, apanhou seu clássico lápis Nº 2 (usado para “tomar apontamentos”) e rapidamente desenhou o mapa do Brasil com as divisões estaduais olhando apenas para suas memórias.

Sua mão, ainda que sem a prática de outrora, deslizou sobre o papel com agilidade e precisão, revelando cada canto do nosso grande e esfoliado país e, ao mesmo tempo, o orgulho que minha avó tem da profissão à qual dedicou sua vida.

Mesmo tendo cometido alguns pequenos deslizes, “vó Alda” provou saber mais que muitos jovens e adultos, inclusive mais que muitos dos professores da atualidade sobre geografia nacional, deixando um pequeno e sincero exemplo não só de vitalidade, mas também de como o ensino público foi muito melhor no Brasil antes dos mais de vinte anos de terror cultivados pela Ditadura Militar.

Sinceramente eu não dou conta de fazer tal desenho à mão livre, muito menos consultando apenas minha memória. Mas e você, sinceramente, daria conta?



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