sexta-feira, 15 de maio de 2015

Moda Outono/Inverno

A mudança nos ventos
anuncia uma nova estação,

enquanto

seus lindos olhos
já não brilham como
brilharam no último verão.

Assisto o pôr do sol
procurando nosso
abrigo durante o Outono,

para protegermos
sentimentos capazes
de nos aquecer no próximo

Inverno.

www.facebook.com/autorleonardomiranda

Nas batalhas entre deuses são os humanos que se matam.

O presente ideal.



Tal presente não pode
ser comprado ou
avaliado.

Trata-se de algo
“simplesmente imensurável”.

Pois,

elas existem para amar e
o que mais querem é
serem amadas.

O limite da liberdade é a ilusão de ser livre.

Em silêncio.



Parados aos espasmos gritávamos
um com o outro...

Gritávamos quietos... Inquietos e suaves!

Levitávamos absortos na natureza
de doces desejos.

Na pureza
da contemplação dos instintos

para liberdade do gozo
de nossos orgasmos.

O medo


da punição nunca
inibiu a violência, pois

quem vive da violência já
escolheu enfrentar o perigo
e, consequentemente, 

o medo.
Na política não existe
verdade

e muito menos
fantasia. Nela

não cabem versos e
nem rimas...

Quando o assunto é política
não há sinceridade 

e muito menos poesia.

Solidão é fome.



Ela nos morde, mastiga e engole.
Solidão é fome que nos come!

É fome que nos
fode e nos
ama.

Tão e só próxima – tão
e só distante.

A fome é sempre sincera!
Pois, quando estou só
nunca tenho para quem mentir. 

O máximo que faço é me
enganar, e me
iludir... 

E tal qual fome,
a solidão é egoísta!

E tal qual, ela se consome,
enquanto nos morde,
mastiga, engole e nos alimenta.

Ela é a solidão, ela é
fome que nos come,
porém nos sacia.

#Poesias são:



filh@s legítim@s
do seu tempo.

Segundo Platão amor é loucura. Logo, loucura é amor. Portanto, vamos ser todos loucos!

A razão não tem dono, tem pretendentes.

Vozes



O povo nunca teve
uma só voz...

A voz do povo é a voz
de todos e de
cada um de
nós.
Gente arrepiada e
Irritadiça. Gente que grita
em nome de todos para sua
própria cobiça,

para seus fúteis desejos e
meros caprichos.
Querem julgar o amor e
condenar a diversão.

Tentam usurpar as alegrias em
nome das promessas e todas
as eternas hipocrisias.

Os donos do cassino estão apostando no ódio, mas, mesmo assim, eu deposito todas as minhas fichas no amor. Prefiro perder apostando no amor a vencer apostando no ódio.

Desnaturalizado


Visto-me de isolantes,
distante da
natureza, de sua energia,
e da imensurável grandeza.

Vivo isolado na
velocidade do asfalto, na
segurança do
concreto, no conforto da espuma,
na elasticidade da borracha e
na fragilidade do gesso.

Vivo protegido por enganos,
traído por desejos e
limitado aos medos.

Afinal, sou apenas e
demasiadamente humano.

Apenas mais um animal
desnaturalizado do
nosso ambiente, que
vive com saudade em outro plano.

Gestações.


Quero agradar desagradando
para o despertar de
novas dúvidas.

Vejo-as,
não consigo

parar de olhar.

Desejo-as,
não posso ignorar!

Apaixono-me por todas elas,
minhas doces dúvidas.

Tão misteriosas
e tão belas.

Trato-as bem
numa orgia cheia de
selvageria, amor
e carinho.

Transamos
no nosso ninho até

todas ficarem grávidas e
esperamos...

Esperamos todos juntos
pelo nascimento das minhas
novas compreensões e dos meus

novos entendimentos.
A incompetência
está ali. Observe!

Ela está logo ali,
incontida, livre
triste e envergonhada.

Escondida atrás da falta
de criatividade, simpatia
e bondade daqueles que
vivem criticando os outros.

Maldito Poeta



Arrogante que empunha
flores contra os
horrores dos meus canhões.

Um verdadeiro mentiroso,
um grande enrolador.

Pensa que suas chulas
rimas são belas canções,
enquanto escreve besteiras,
asneiras e tolices.

Este poeta é a escória em si,
nega o ódio como salvação

e crê em estranhos ângulos
de amor e igualdade,
onde todas as diferenças são
aceitas e todos os desejos
respeitados.

Maldito idealista!

Tolo poeta! Pobre
escravo da constância
de suas hipocrisias.

Escreve contra a raiva,
contra as fobias. E assim

fomenta as perversões e
todas as espécies
de putarias!

Eu odeio este acéfalo
metido a poeta.
Não o suporto!
Não o aturo,
não o tolero.
Quero distância.

Aquelas suas coisas sem sentido
nunca passaram de lixo,
de alienação e de fantasias.

Maldito seja este cretino!
Este mesmo, que
reescreveu meu ódio
e minha ira, transformando-os
nestas rimas. Maldito poeta
que me escreveu esta poesia.

A Linha

Minha “timeline” está
na linha de fogo
de batalhas
ideológicas

travadas entre
legiões individuais
tão parecidas quanto
dispersas... Distraídas!
E tão, tão distantes.

Sobre poetas e leitores.


Podem ser elas ou
eles. Podem ser peludos
ou pelados, podem ser verdes,
azuis, laranjas e até colorados.

Podem ser de lá ou
de cá, de cima ou
de baixo.

Da esquerda ou da
direita... Poetas vêm
de todos os lados!

Não são
estereotipados. Apenas sujos,
imundos, limpos e,
ao mesmo tempo,
infectados e esterilizados.

Nunca ficam quietos
ou calados. Rimam e rimam
aos sussurros e aos berros e
tudo isso rabiscado.

Rimas tortas e sem nexo?

Poetas podem ser
caretas ou chapados. Podem
ser um pouco de cada e
um tanto de nenhum...

Como uma viagem
compartilhada.

Pois saiba:
Poeta também é você!
Sim, é você que lê
e a quem deixou tudo
livre a ser interpretado.

No mais, muito obrigado.

Machismo


Ele ainda está enraizado...  Incrustado,
impregnado e repulsivo!

Interagindo com todos os mandos e
desmandos da vulgaridade dos homens.

Escondido atrás dos cargos e encargos,
da rotina dos lares e das tradições
dos altares.

Escondendo o amor e o desejo
atrás de uma cortina de
insegurança
e medo.

Tal qual vergonha
ressoa como sofrimento. Protegido
pela submissão das vítimas:

Ele ainda desfila, é
estupidamente normal, como
a atitude de um mero
boçal que só pode se desconstruir
após se enxergar e se reconhecer.

Gritos e Ecos

Grito torto, vago e
Engasgado. Grito fraco,
tosco e conservado...

Gritos injuriados,
polidos, raivosos,
baixos e abafados. Gritos

que nascem esquecidos.

Berro bárbaro,
banhado em ofensas.
Por ódio entorpecido.

Grito desesperado, fardado com
o velho insulto generalizado:

tanto a revolta quanto o apoio,

apenas ecoes de gritos
já calados.

Sonhos de pesadelos.



Sonhou costurar palavras,
tecer frases,

sonhou escrever poesias
cheias de certezas, recheadas
apenas e sempre com as
velhas noções de beleza.

Sonhou ser raso, suficientemente
raso para atingir as profundezas
das massas. Sonhou um pesadelo!

O pesadelo de um mundo
sem medo e sem incertezas.

O pesadelo de uma vida
ideal, um distúrbio fruto do
doce venenoso do "Deus Capital".

Sonhou um pesadelo
ideal. Mas, ao despertar,
vislumbrou toda aquela perfeição
como algo fútil, algo muito aquém
do além da experiência real.
Após o fim dos fogos,
quando a fumaça
finalmente se dissipou no céus,
contemplei perplexo,
atrás do imundo véu,
o verdadeiro espetáculo:
as estrelas.
A incompetência
está ali. Observe!

Ela está logo ali,
incontida, livre
triste e envergonhada.

Escondida atrás da falta
de criatividade, simpatia
e bondade daqueles que
vivem criticando os outros.

Dinheiro não compra felicidade e muito menos manda buscar, pois a arte da felicidade consiste na própria busca.

As comemorações, os sonhos, as esperanças, os propósitos e muito menos as chances de recomeço se limitam ao Ano Novo ou a qualquer outra data. Afinal, o tempo não existe e nunca existiu além do entendimento humano. Dos segundos às horas, dos dias aos milênios, todas as divisões do continuo são apenas buscas desesperadas pelo controle do incontrolável. O que existe é a constância indivisível, imensurável e, consequentemente, impossível de assimilar. Tudo que realmente existe é o agora. Portanto, desejo instantes repletos de possibilidades, desejo a todos vocês um feliz agora sempre novo!

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