segunda-feira, 1 de dezembro de 2014
sábado, 22 de novembro de 2014
quarta-feira, 5 de novembro de 2014
A vergonha maior não é do humilhado, é de quem humilha.
A vergonha maior não é do humilhado, é de quem humilha.
Comunismo X Capitalismo X Eu
Não tenho ilusões quanto ao comunismo,
nenhuma! Apenas o vejo como um sistema muito bonito e justo, um modo de
produção solidário e inspirador. Porém, sei que o instinto de dominação e
a ambição da humanidade nunca deixarão que algo assim aconteça sem perversões internas e boicotes externos.
Entretanto, também não tenho ilusões quanto ao capitalismo, nenhuma! Apenas o vejo como um sistema explorador e injusto, um modo de produção individualista e perverso. Porém, sei que algo assim se enquadra perfeitamente no instinto de dominação e na ambição da humanidade e temo que prevaleça absoluto através dos milênios... Isso se a humanidade sobreviver tanto tempo com esse sistema tão predatório.
Entretanto, também não tenho ilusões quanto ao capitalismo, nenhuma! Apenas o vejo como um sistema explorador e injusto, um modo de produção individualista e perverso. Porém, sei que algo assim se enquadra perfeitamente no instinto de dominação e na ambição da humanidade e temo que prevaleça absoluto através dos milênios... Isso se a humanidade sobreviver tanto tempo com esse sistema tão predatório.
Imagine a final do Campeonato Brasileiro de Futebol!
Agora, tente imaginar como seria assistir essa tão esperada final ao
lado de uma pessoa completamente exaltada. Alguém que não assistiu a
nenhum outro jogo da competição e mesmo assim fala,
palpita, revolta-se e esbraveja durante os 90 minutos da decisiva
partida. Pois é... Se essa situação rolasse só no futebol, as brigas
seriam apenas entre torcidas e não entre eleitores, por exemplo.
Despertar de Ilusões
O gigante levantou. Mas,
logo ele sentou... Não
demorou e ele deu a pata.
Depois o gigante
deitou e agora rolou.
Adestrado e enganado,
foi traído e ridicularizado.
Agora, ele rola na lama
da desinformação, como ódio
transbordando em seu grande
coração.
O gigante voltou a acreditar
nos velhos senhores do passado.
logo ele sentou... Não
demorou e ele deu a pata.
Depois o gigante
deitou e agora rolou.
Adestrado e enganado,
foi traído e ridicularizado.
Agora, ele rola na lama
da desinformação, como ódio
transbordando em seu grande
coração.
O gigante voltou a acreditar
nos velhos senhores do passado.
Revolta frustrada.
Os piores escravos pensam que não são enganados.
São os que apenas reclamam
manipulados e preferem um
governo completamente
elitizado.
São os que apenas reclamam
manipulados e preferem um
governo completamente
elitizado.
Privatimentalização 1
O que nos une mais: o ódio ou a compreensão?
O que nos une aos demais? O que nos
move junto aos nossos iguais?
Se tanto fez como tanto faz,
não temos companheiros...
Estaremos apenas cercados
de interesseiros, falsos parceiros
e eternos rivais.
Manipulados em nome da vingança
daqueles que compram qualquer
apoio, com toda fúria e ânsia,
depois de terem privatizado todos os ideais.
O que nos une aos demais? O que nos
move junto aos nossos iguais?
Se tanto fez como tanto faz,
não temos companheiros...
Estaremos apenas cercados
de interesseiros, falsos parceiros
e eternos rivais.
Manipulados em nome da vingança
daqueles que compram qualquer
apoio, com toda fúria e ânsia,
depois de terem privatizado todos os ideais.
Somos todos terrestres 1.
Nordestinos, cariocas, paulistas, mineiros...
Pobres, ricos, negros, brancos...
Artistas, trabalhadores, doutores...
Vagabundos, derrotados e guerreiros...
Somos todos brasileiros.
Esquerda, direita e
todos os demais.
Todos irmãos, vivendo
na mesma grande e linda
nação. Todos livres para
pensar, crer, expressar...
E escolher
a situação que mais representa
cada classe, cada opinião. Pois,
somos todos iguais
no valor da nossa decisão.
Pobres, ricos, negros, brancos...
Artistas, trabalhadores, doutores...
Vagabundos, derrotados e guerreiros...
Somos todos brasileiros.
Esquerda, direita e
todos os demais.
Todos irmãos, vivendo
na mesma grande e linda
nação. Todos livres para
pensar, crer, expressar...
E escolher
a situação que mais representa
cada classe, cada opinião. Pois,
somos todos iguais
no valor da nossa decisão.
Quem não tem estômago para digerir as diferenças de opiniões, não deveria se sentar à mesa redonda da democracia.
Quem não tem estômago para digerir as diferenças de opiniões, não deveria se sentar à mesa redonda da democracia.
Presidenta
Vaiem...
Faltem com o respeito...
Clamem por intervenção militar...
Blasfemem... Esperneiem...
Façam mais injúrias...
Continuem tentando, mas tentem para valer...
Pois, se tem alguém que aguenta.
Esse alguém é ela.
A minha e também a sua,
ela sim aguenta!
Ela, a nossa PresidENTA!
______
Por ver ela lidar com tudo isso, mantendo a democracia de pé, essa grande mulher conquistou meu respeito, a minha admiração e a ela eu confio a presidência do nosso Brasil!!!! Vaias, injurias e desrespeito não matam e como já dizia meu amigo Nietzsche: "Da Escola de Guerra da Vida - o que não me mata torna-me mais forte." E sim, ela está ainda mais forte!
Faltem com o respeito...
Clamem por intervenção militar...
Blasfemem... Esperneiem...
Façam mais injúrias...
Continuem tentando, mas tentem para valer...
Pois, se tem alguém que aguenta.
Esse alguém é ela.
A minha e também a sua,
ela sim aguenta!
Ela, a nossa PresidENTA!
______
Por ver ela lidar com tudo isso, mantendo a democracia de pé, essa grande mulher conquistou meu respeito, a minha admiração e a ela eu confio a presidência do nosso Brasil!!!! Vaias, injurias e desrespeito não matam e como já dizia meu amigo Nietzsche: "Da Escola de Guerra da Vida - o que não me mata torna-me mais forte." E sim, ela está ainda mais forte!
Intenções de voto.
E a poeira de compaixão
que se levantou após
a queda do avião
em fim, volta a
repousar no
chão.
que se levantou após
a queda do avião
em fim, volta a
repousar no
chão.
(21/09, Dia Mundial da Árvore)
Ao semear aos sorrisos
elas nos encantam.
As mãos limpas de terra
ao canto da consciência
para o despertar de seus
jovens corações.
Assim elas percebem, plantam
e cultivam frutos para
si mesmas.
Como presentes para o futuro.
Como crianças plantando vida.
elas nos encantam.
As mãos limpas de terra
ao canto da consciência
para o despertar de seus
jovens corações.
Assim elas percebem, plantam
e cultivam frutos para
si mesmas.
Como presentes para o futuro.
Como crianças plantando vida.
Hoje é o "Dia do Artista"!
Mas, os artistas são de todos os dias
e todos os dias são da arte.
E ser artista é
inventar o impossível,
É se experimentar,
deixar-se e se jogar
ao tudo e ao nada infinitos.
É edificar desconstruções,
é dar, é dar com força e vontade
ser artista é dar muito
a cara a tapa
para expor todas as limitações
e vergonhas dos preconceitos
e da violência.
É arrebentar com a virgindade
da sociedade e faze-la gemer.
E faze-la gozar como louca.
Ser artista é instigar, é saciar...
É trabalhar com a limitação,
é fazer o que ama e amar o que faz.
Ser artista é expressar os delírios
que nos fazem humanos.
É revelar a imaginação
para exaltar a natureza
de nossos desejos e a beleza
de todo o nosso amor.
e todos os dias são da arte.
E ser artista é
inventar o impossível,
É se experimentar,
deixar-se e se jogar
ao tudo e ao nada infinitos.
É edificar desconstruções,
é dar, é dar com força e vontade
ser artista é dar muito
a cara a tapa
para expor todas as limitações
e vergonhas dos preconceitos
e da violência.
É arrebentar com a virgindade
da sociedade e faze-la gemer.
E faze-la gozar como louca.
Ser artista é instigar, é saciar...
É trabalhar com a limitação,
é fazer o que ama e amar o que faz.
Ser artista é expressar os delírios
que nos fazem humanos.
É revelar a imaginação
para exaltar a natureza
de nossos desejos e a beleza
de todo o nosso amor.
Raul Seixas 25 anos
Foi há exatos 25 anos,
quando “o tudo e o nada” se foi.
Mas, “a luz das estrelas” ainda grita
afinada, louca, calma e/ou rouca!
Tão ébria e, ao mesmo tempo, tão sã.
Tão original, bela, inspiradora e única,
tão só ele, tão Raul Seixas!
quando “o tudo e o nada” se foi.
Mas, “a luz das estrelas” ainda grita
afinada, louca, calma e/ou rouca!
Tão ébria e, ao mesmo tempo, tão sã.
Tão original, bela, inspiradora e única,
tão só ele, tão Raul Seixas!
Superlua
Ela
resplandece
ainda
mais bela e altiva,
ainda
mais inspiradora e
enigmática.
Ela
grita ainda mais alto
e
sua luz seduz
céticos
e místicos.
Ela
desfila
com
seu mais lindo vestido,
cortando
o céu tão divina:
tão
quanto um sol prata,
caindo
como um véu
sobre
nossas casas,
ruas
e praças.
Inspirando
a própria fé
ao
clarear a natureza,
toda
a sua beleza e
toda
a sua graça.
Posições opostas não são motivos para inimizades, o motivo para inimizades é só um: apenas não saber respeitar a opinião do próximo.
Posições
opostas não são motivos para inimizades, o motivo para inimizades é só
um: apenas não saber respeitar a opinião do próximo.
O mais fascinante do amor são as infinitas formas de amar.
O mais fascinante do amor são
as infinitas formas
de amar.
as infinitas formas
de amar.
quarta-feira, 20 de agosto de 2014
sábado, 26 de julho de 2014
Agora tudo é Copa
Tudo se “encopa”.
De cima para baixo, da esquerda para direita,
de dentro para fora e tudo, vice versa, “encopa-se”.
“Encopam-se” os ricos e se “encopam” os pobres,
os estudados e os analfabetos, os críticos
e os alienados, os calmos e os alucinados.
“Encopam-se”
dos infernos aos paraísos, das lágrimas
aos sorrisos, das glórias aos martírios.
Tudo pela e para Copa, das promessas
às verdades, da traição à lealdade.
Tudo, inclusive o último esboço de revolta:
“#Nãovaitercopa”.
Esboços infundados e inexpressivos
que vêm e vão, principalmente quando
subestimam a força da paixão de toda
nossa imensidão.
E assim tudo está “encopado” com maestria,
Da tristeza à alegria, das linhas das notícias
às rimas desta minha poesia.
De cima para baixo, da esquerda para direita,
de dentro para fora e tudo, vice versa, “encopa-se”.
“Encopam-se” os ricos e se “encopam” os pobres,
os estudados e os analfabetos, os críticos
e os alienados, os calmos e os alucinados.
“Encopam-se”
dos infernos aos paraísos, das lágrimas
aos sorrisos, das glórias aos martírios.
Tudo pela e para Copa, das promessas
às verdades, da traição à lealdade.
Tudo, inclusive o último esboço de revolta:
“#Nãovaitercopa”.
Esboços infundados e inexpressivos
que vêm e vão, principalmente quando
subestimam a força da paixão de toda
nossa imensidão.
E assim tudo está “encopado” com maestria,
Da tristeza à alegria, das linhas das notícias
às rimas desta minha poesia.
Lua
Ela é Deusa, é divina, é a mãe de todas as noites.
É rainha noturna e princesa vespertina...
É sedução, é mistério é magnetismo...
Ela é imaginação,
é tudo de bom!
Sempre mágica, bela e altiva...
Acalma-me e me instiga,
mas só entende
quem a admira.
É rainha noturna e princesa vespertina...
É sedução, é mistério é magnetismo...
Ela é imaginação,
é tudo de bom!
Sempre mágica, bela e altiva...
Acalma-me e me instiga,
mas só entende
quem a admira.
quinta-feira, 3 de julho de 2014
Grande parte das vezes, somos nós mesmos os culpados por muitos de nossos problemas e incômodos. No entanto, culpar os outros parece mais fácil e cômodo, porém apenas parece... Pois, na verdade, nada é mais difícil e frustrante que não identificar o verdadeiro culpado. Afinal, assim nunca será possível resolver os problemas e se livrar dos incômodos.
E agora meu amor...
Agora
que as palavras
já derreteram e escorem
para qualquer infinito, ...
qual a importância
de tudo mais
que pode ser escrito?
que as palavras
já derreteram e escorem
para qualquer infinito, ...
qual a importância
de tudo mais
que pode ser escrito?
A grande diferença entre fracos e fortes.
Os fracos culpam os outros e reclamam de tudo, enquanto os fortes assumem seus erros, aprendem com eles e colhem os frutos de suas atitudes.
Exceda-se!
Dizem que o suficiente basta e que é preciso evitar os excessos. Porém, como é possível definir o que é suficiente sem nunca cometer excessos?
Portanto: exceda-se!
quarta-feira, 2 de julho de 2014
?
Por que é tão comum reclamar do frio
no inverno e
do calor no verão?
Se é tão raro agradecer pelas agradáveis
temperaturas no outono e na primavera.
no inverno e
do calor no verão?
Se é tão raro agradecer pelas agradáveis
temperaturas no outono e na primavera.
terça-feira, 3 de junho de 2014
domingo, 1 de junho de 2014
No ápice das certezas desvendam-se, em novos horizontes, os maiores mistérios.
No ápice das certezas
desvendam-se, em novos horizontes,
os maiores mistérios.
desvendam-se, em novos horizontes,
os maiores mistérios.
sexta-feira, 16 de maio de 2014
Uma imagem vale mais que mil palavras?
Uma orquestra cheirosa,
enfeitada de flores musicistas.
Escritoras do impossível
de pronunciar
de pronunciar
e
cantoras do que
não dá pra escrever.
não dá pra escrever.
quinta-feira, 15 de maio de 2014
A imaginação vale mais que mil imagens.
Eu dirigia pela rodovia e tive que parar no acostamento, precisava
fotografar o nascer do sol. Desci do carro com a câmera nas mãos e logo comecei
a regular o equipamento. Porém, era um alvorecer tão belo e único, tão repleto
de sentido e significado, tão envolvente e perfeito, que desisti de fazer a
foto. Eu o queria eternizado em minha memória com o esplendor de sua natureza, um
esplendor tão magnífico que só poderia ser reproduzido com minha imaginação. Estão guardei a câmera e apanhei o papel e minha
caneta...
quarta-feira, 14 de maio de 2014
Quem sempre vive preocupado em ser feliz, nunca tem tempo para viver seus momentos de felicidade.
Quem sempre vive preocupado em ser feliz, nunca tem tempo para viver seus momentos de felicidade.
Emo Revolta.
A revolta ignorante
prega a violência, a intolerância
e a incompreensão.
A revolta sem argumentos,
repletas de raiva, lamentos e
nenhuma informação.
Revolta sedutora daqueles
que amam odiar e
adoram opinar sem
ter consciência da situação.
Sem saberem para onde vão,
e muito menos em que nação estão.
prega a violência, a intolerância
e a incompreensão.
A revolta sem argumentos,
repletas de raiva, lamentos e
nenhuma informação.
Revolta sedutora daqueles
que amam odiar e
adoram opinar sem
ter consciência da situação.
Sem saberem para onde vão,
e muito menos em que nação estão.
Só depois de perder o controle sobre o meu destino, percebi que nunca o controlei.
Só depois de perder o controle
sobre o meu destino,
percebi que nunca o controlei.
sobre o meu destino,
percebi que nunca o controlei.
domingo, 11 de maio de 2014
sábado, 10 de maio de 2014
quinta-feira, 1 de maio de 2014
"Revolução da Comunicação"
Hoje, com a internet e as redes sociais, estamos lendo mais, escrevendo mais... Agora, o que nos falta é discernir melhor a ideias que andamos comprando e a melhor maneira de fazer isso é nos enganando. É voltando atrás, é dando o braço para torcer. É preciso deixar o orgulho de lado e ser contraditório, sim! Pois, muitas vezes, isso significa estar aberto à novas opiniões. Abra sua mente diante da da "Revolução da Comunicação", uma das maiores revoluções de todos os tempos, e, antes de mais nada, mantenha a cabeça aberta!
terça-feira, 29 de abril de 2014
Eu calo a boca e escuto a voz do silêncio para entender tudo que realmente preciso saber.
Eu calo a boca e
escuto
a voz do silêncio para entender
tudo que realmente preciso saber.
escuto
a voz do silêncio para entender
tudo que realmente preciso saber.
Algumas crianças criam amigos imaginários, enquanto muitos adultos criam inimigos imaginários...
_______
Nunca pense que as pessoas estão todas contra você. Pois, na maioria das vezes, elas estão apenas absortas em si mesmas, lançadas em seus universos, navegando em suas existências em busca dos seus propósitos. Na maioria das vezes, as pessoas, assim como você, só estão vivendo suas vidas. Portanto, deixe de imaginar que o mundo está contra você. O mundo é muito grande para isso! Lembre-se, você é a única vítima de seus inimigos imaginários.
Não se lamente pelo passado, aprenda com ele. Concentre-se no presente, pois ele é o filho de tudo que você viveu e é o pai de tudo que irá viver. Logo, também não se lamente pelo futuro, pois isso é justamente o que precisa fazer para ele ser lamentável. A felicidade é hoje e é nesta hora. Vamos lá, deixe-se, perceba, desfrute e viva a plenitude da continuidade do seu agora.
O Nascimento da Tragédia
Vou
mandar rezar
duas lindas missas:
uma para Apolo e
a outra para Dionísio.
mandar rezar
duas lindas missas:
uma para Apolo e
a outra para Dionísio.
terça-feira, 22 de abril de 2014
segunda-feira, 21 de abril de 2014
quinta-feira, 17 de abril de 2014
segunda-feira, 14 de abril de 2014
sexta-feira, 11 de abril de 2014
Olá, quero lhe dizer que você é uma pessoa muito especial! Sim, escrevo para você que escolheu ler estas palavras. Espero que esteja tudo bem, mas se caso não estiver, lembre-se das pessoas que você ama. Pois, mesmo não reconhecendo, assim como você as ama, tenho certeza que elas também te amam e estão mais próximas do que pode imaginar. É por isso que lhe escrevo, só para dizer o quanto e o porquê você é realmente especial!
Tudo que mais importava continuou sendo o que sempre fora: viver o sonho. Eles eram jovens, lindos, talentosos e apaixonados. Sentiam-se tão abençoados que foram capazes de deixar o passado, com todas as suas mágoas, exatamente onde ele deve ficar, para trás... Viviam a única coisa que realmente existe: “o agora”. Sentiam-se invencíveis, pois estavam protegidos por eles mesmos.
_________________ Trecho de um romance em construção... Em breve.
Maria e João
A princípio, eles pouco se falaram e mal trocaram olhares.
Seus corações batiam acelerados... Porém,
um sentimento de culpa recaia sobre
aqueles confusos primeiros momentos juntos em liberdade.
Mas, o desconforto só durou até
chegarem ao humilde apartamento de João,
quando ele apanhou seu violão e começou a tocar...
Maria se sentou o mais próximo possível,
marcou o tempo do som estalando os dedos
e logo soltou sua linda voz.
E assim,
o casal se comunicou
para além das palavras,
completamente livres
dos medos que os açoitavam,
julgamentos que,
durante toda a vida,
amaldiçoaram o amor
entre os dois. Mas enfim,
estavam juntos outra vez e,
depois de mais de três horas
de muita música,
os dois pararam de tocar,
mas não de se olhar...
Perderam-se em seus olhares,
encostaram seus rostos,
trocaram singelas carícias,
agarraram-se aos beijos,
transvazarem muito e se
curtiram por horas e horas.
O jovem casal entrelaçava seus sonhos junto aos desejos,
estavam diante uma nova e deslumbrante realidade.
Seus corações batiam acelerados... Porém,
um sentimento de culpa recaia sobre
aqueles confusos primeiros momentos juntos em liberdade.
Mas, o desconforto só durou até
chegarem ao humilde apartamento de João,
quando ele apanhou seu violão e começou a tocar...
Maria se sentou o mais próximo possível,
marcou o tempo do som estalando os dedos
e logo soltou sua linda voz.
E assim,
o casal se comunicou
para além das palavras,
completamente livres
dos medos que os açoitavam,
julgamentos que,
durante toda a vida,
amaldiçoaram o amor
entre os dois. Mas enfim,
estavam juntos outra vez e,
depois de mais de três horas
de muita música,
os dois pararam de tocar,
mas não de se olhar...
Perderam-se em seus olhares,
encostaram seus rostos,
trocaram singelas carícias,
agarraram-se aos beijos,
transvazarem muito e se
curtiram por horas e horas.
O jovem casal entrelaçava seus sonhos junto aos desejos,
estavam diante uma nova e deslumbrante realidade.
Demônios de estimação
Feche a porta do inferno,
feche-a e certifique-se
de ter ficado lá dentro.
Sorria para eles,
Sim, mostre seus dentes para seus demônios e corra,
corra, corra, corra e não olhe para traz...
Conduza-os para a sua armadilha.
Acorrente-os, castigue-os e os assuste
com sua indiferença,
aterrorize-os com a consciência de sua paz
e os adestre com a sinceridade do seu amor.
Agora vá, vá... Vá!
Arrombe as portas do inferno e os carregue.
Não hesite.
Leve-os e exiba seus demônios de estimação
nos palcos, nos picadeiros ou
nas entrelinhas.
Tudo para transformar o medo em arte,
e o ódio em poesia.
feche-a e certifique-se
de ter ficado lá dentro.
Sorria para eles,
Sim, mostre seus dentes para seus demônios e corra,
corra, corra, corra e não olhe para traz...
Conduza-os para a sua armadilha.
Acorrente-os, castigue-os e os assuste
com sua indiferença,
aterrorize-os com a consciência de sua paz
e os adestre com a sinceridade do seu amor.
Agora vá, vá... Vá!
Arrombe as portas do inferno e os carregue.
Não hesite.
Leve-os e exiba seus demônios de estimação
nos palcos, nos picadeiros ou
nas entrelinhas.
Tudo para transformar o medo em arte,
e o ódio em poesia.
segunda-feira, 24 de março de 2014
O SUICIDA
Eu estava decidido a cometer suicídio, estava completamente convencido que minha vida não merecia mais ser vivida...
Claro que, antes de me convencer, eu tentei considerar os aspectos positivos da minha existência, busquei no fundo d’alma qualquer faísca capaz de reacender a vontade de viver, porém nada derrubava aquela ideia fixa de suicídio.
Foi na juventude, pouco após os meus quinze anos, quando decidi, definitivamente e sem espaço para dúvidas, que a razão da minha vida seria suicidar: eu precisava me matar! E deveria fazê-lo o quanto antes.
Fato era que minha morte não seria nem boa e nem ruim para o restante do mundo... É óbvio que eu não me importava com o resto do mundo, afinal eu pouco me importava comigo mesmo.
Não estou escrevendo minha história em busca de redenção, não quero justificar minha vontade suicida, os motivos são meus e qualquer um que os julgue, estará limitando tudo ao seu próprio ponto de vista. Logo, resguardo-me o direito de apenas dissertar sobre essa vontade mórbida que me acompanhou até o fim da existência. Sinceramente, espero de coração, este que já não mais bate em meu peito, que essa mera explicação seja suficiente para que vocês, caros leitores, continuem acompanhando a história da minha morte, talvez a morte mais trágica de todos os tempos...
Confesso que apesar de ter tomado a decisão muito jovem, eu nunca soube exatamente como iria fazê-lo. Muitas vezes eu pensei em apelar para as formas clássicas como me jogar de prédios ou pontes, enforcar-me, cortar os pulsos ou asfixiar-me. Não me esqueço do dia em que descobri que os pulsos não devem ser cortados na vertical (como geralmente é mostrado em filmes) e sim na horizontal. Imaginem se eu tivesse cortado os pulsos antes de saber disso! Pôxa, eu poderia ter vivido como um suicida fracassado. E, meus caros leitores: nada é mais triste que viver como um suicida fracassado, absolutamente nada!
Eu buscava a perfeição, pesquisava sobre as formas, imaginava suicídios tão exóticos quanto excêntricos e considerava os engajados, um gênero de suicídio politizado. Pensei diversas vezes em me matar durante um protesto contra alguma guerra, ou contra a postura de uma empresa multinacional, ou contra políticas econômicas elitista. Afinal, se minha vida foi em vão, minha morte não deveria ser... Entretanto, eu nunca decidi exatamente contra o que eu protestaria e nem consegui definir as circunstâncias para esse tipo de suicidio e ele nunca aconteceu.
E o tempo correu como louco. Talvez pensar em se matar seja o passatempo mais eficiente do planeta, mais até que, as redes sociais e os joguinhos da internet.
Preciso salientar que a forma de suicídio mais sedutora foi a que nomeie como “suicido solidário”, algo pensado no auge da minha vida adulta. O plano consistia em morrer conservando a integridade de todos os órgãos do meu corpo para doá-los. Para tanto, eu deitaria em uma banheira cheia de gelo, cortaria os pulsos, na horizontal é claro, e com minhas últimas forças ligaria para a emergência. Ao chegarem eu já estaria morto e uma carta explicaria tudo! No entanto, eu não tentei esse nobre suicídio temendo não conseguir fazer a ligação para a emergência. Afinal, eu nunca tive coragem de contar sobre meu desejo suicida em vida. Era meu segredo mais íntimo e, exatamente por isso, era algo tão almejado...
O tempo continuou vertiginosamente e logo carregou o peso de décadas e décadas como se fossem plumas. A verdade é que, durante toda minha vida, a morte foi a única dama com quem eu desejei me deitar, só o seu beijo frio interessava, e eu vivi tal paixão até ela se transformar em amor e o amor, por sua vez, expandiu-se a cada dia mais. Assim transcorreu minha existência: sempre desejando a mais misteriosa das damas, porém sem nunca saber como convidá-la para sair.
A conclusão, estimados leitores, é que fiquei tanto tempo decidido a suicidar, sem saber como, que acabei morrendo de velhice aos 90 anos de idade, enquanto tirava um cochilo depois do almoço. Provavelmente as causas da morte foram naturais, não me interessei em ler o obituário. Sei que meu fim acabou definido sem minha intervenção e só agora, depois de finalmente morto, resolvi compartilhar o que entendo como a “morte mais trágica do mundo”.
Moral da história: não importa o que seja, pode ser simplesmente querer morrer ou pode ser desejar viver intensamente, de nada adianta você saber o que quer fazer se não sabe como vai fazer.
________________________________
Leonardo Miranda escritor e jornalista.
Página autoral: www.facebook.com/autorleonardomiranda
Claro que, antes de me convencer, eu tentei considerar os aspectos positivos da minha existência, busquei no fundo d’alma qualquer faísca capaz de reacender a vontade de viver, porém nada derrubava aquela ideia fixa de suicídio.
Foi na juventude, pouco após os meus quinze anos, quando decidi, definitivamente e sem espaço para dúvidas, que a razão da minha vida seria suicidar: eu precisava me matar! E deveria fazê-lo o quanto antes.
Fato era que minha morte não seria nem boa e nem ruim para o restante do mundo... É óbvio que eu não me importava com o resto do mundo, afinal eu pouco me importava comigo mesmo.
Não estou escrevendo minha história em busca de redenção, não quero justificar minha vontade suicida, os motivos são meus e qualquer um que os julgue, estará limitando tudo ao seu próprio ponto de vista. Logo, resguardo-me o direito de apenas dissertar sobre essa vontade mórbida que me acompanhou até o fim da existência. Sinceramente, espero de coração, este que já não mais bate em meu peito, que essa mera explicação seja suficiente para que vocês, caros leitores, continuem acompanhando a história da minha morte, talvez a morte mais trágica de todos os tempos...
Confesso que apesar de ter tomado a decisão muito jovem, eu nunca soube exatamente como iria fazê-lo. Muitas vezes eu pensei em apelar para as formas clássicas como me jogar de prédios ou pontes, enforcar-me, cortar os pulsos ou asfixiar-me. Não me esqueço do dia em que descobri que os pulsos não devem ser cortados na vertical (como geralmente é mostrado em filmes) e sim na horizontal. Imaginem se eu tivesse cortado os pulsos antes de saber disso! Pôxa, eu poderia ter vivido como um suicida fracassado. E, meus caros leitores: nada é mais triste que viver como um suicida fracassado, absolutamente nada!
Eu buscava a perfeição, pesquisava sobre as formas, imaginava suicídios tão exóticos quanto excêntricos e considerava os engajados, um gênero de suicídio politizado. Pensei diversas vezes em me matar durante um protesto contra alguma guerra, ou contra a postura de uma empresa multinacional, ou contra políticas econômicas elitista. Afinal, se minha vida foi em vão, minha morte não deveria ser... Entretanto, eu nunca decidi exatamente contra o que eu protestaria e nem consegui definir as circunstâncias para esse tipo de suicidio e ele nunca aconteceu.
E o tempo correu como louco. Talvez pensar em se matar seja o passatempo mais eficiente do planeta, mais até que, as redes sociais e os joguinhos da internet.
Preciso salientar que a forma de suicídio mais sedutora foi a que nomeie como “suicido solidário”, algo pensado no auge da minha vida adulta. O plano consistia em morrer conservando a integridade de todos os órgãos do meu corpo para doá-los. Para tanto, eu deitaria em uma banheira cheia de gelo, cortaria os pulsos, na horizontal é claro, e com minhas últimas forças ligaria para a emergência. Ao chegarem eu já estaria morto e uma carta explicaria tudo! No entanto, eu não tentei esse nobre suicídio temendo não conseguir fazer a ligação para a emergência. Afinal, eu nunca tive coragem de contar sobre meu desejo suicida em vida. Era meu segredo mais íntimo e, exatamente por isso, era algo tão almejado...
O tempo continuou vertiginosamente e logo carregou o peso de décadas e décadas como se fossem plumas. A verdade é que, durante toda minha vida, a morte foi a única dama com quem eu desejei me deitar, só o seu beijo frio interessava, e eu vivi tal paixão até ela se transformar em amor e o amor, por sua vez, expandiu-se a cada dia mais. Assim transcorreu minha existência: sempre desejando a mais misteriosa das damas, porém sem nunca saber como convidá-la para sair.
A conclusão, estimados leitores, é que fiquei tanto tempo decidido a suicidar, sem saber como, que acabei morrendo de velhice aos 90 anos de idade, enquanto tirava um cochilo depois do almoço. Provavelmente as causas da morte foram naturais, não me interessei em ler o obituário. Sei que meu fim acabou definido sem minha intervenção e só agora, depois de finalmente morto, resolvi compartilhar o que entendo como a “morte mais trágica do mundo”.
Moral da história: não importa o que seja, pode ser simplesmente querer morrer ou pode ser desejar viver intensamente, de nada adianta você saber o que quer fazer se não sabe como vai fazer.
________________________________
Leonardo Miranda escritor e jornalista.
Página autoral: www.facebook.com/autorleonardomiranda
sábado, 15 de março de 2014
sexta-feira, 14 de março de 2014
quinta-feira, 13 de março de 2014
Um caminho para a sabedoria:
Após o reconhecimento das próprias virtudes, seus atos irão falar por você e você será capaz de neutralizar qualquer um que tente lhe prejudicar. Diante de tal consciência, será possível aproveitar todas as oportunidades, inclusive o conhecimento oferecido pelas adversidades da vida.
quarta-feira, 12 de março de 2014
O Dia Internacional da Mulher
A
cada dia as mulheres conquistam mais o espaço e as condições que sempre lhes
foram de direito. Entretanto, é cedo para dizer que o machismo foi erradicado.
Não se deve negar que as garras da velha moral machista ainda estão encravadas
na cabeça de muitos homens débeis. Esses que se julgam superiores e tratam as
mulheres com desdém, desrespeito e até com violência.
O
Dia Internacional da Mulher é importante para todos!
Para
nós, homens, é um dia de reflexão, um dia para pensarmos sobre nossa covardia
arrogante que, por milênios, oprimiu violentamente as mulheres nas mais
diversas civilizações e culturas. Afinal, precisamos continuar evoluindo para
além do machismo e reconhecer os erros é o único caminho para um novo entendimento.
O
dia oito de março também é um dia de reflexão para as mulheres, mas ao
contrário dos homens, elas não refletem com pesar pelos atos dos antepassados.
As mulheres refletem com satisfação, elas celebram seu dia com muito orgulho. E
não é para menos: apesar da opressão, elas nunca se deram por vencidas, sempre
lutaram e conquistaram muitas vitórias, moldando assim a atual conjuntura.
Hoje, em diversas regiões do mundo, as mulheres vencem suas batalhas e
conquistam muito mais que o respeito dos homens, elas conquistam a nossa
admiração.
Portanto,
entendo que não existe superioridade entre mulheres e homens! O que existe são
infinitas afinidades e algumas diferenças. Diferenças que devem ser
compreendidas e, consequentemente, respeitadas por ambas as partes. Tais
diferenças não devem ser comparadas e muito menos motivo para disputas, pois
com a competição entre os sexos, quem perde é a humanidade.
_________________
Leonardo Miranda, jornalista
quinta-feira, 6 de março de 2014
Para Franz Kafka II
As músicas perdidas foram recuperadas depois de mil gerações por um jovem tolo que após muito tentar se tornou um velho sábio e percebeu que as notas só poderiam ser tocadas para ninguém.
Muitos dos membros da classe média e da classe média alta de pequenas cidades interioranas como Alfenas, Areado, Alterosa, etc, são tão metidos que se julgam integrantes da elite brasileira. E assim se acham melhores que os outros enquanto comparam suas casas, seus carros e suas viagens, (muitas vezes sufocados por prestações). Tais pessoas vivem a mais pura ilusão de superioridade quando na verdade não passam de miseráveis culturais e espirituais. Ridículos escravos da própria ignorância consumista.
quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014
Declaração.
Eu sei que todos
sofrem,
mas não quero ver você se ferir.
Então vou sacrificar
as lágrimas do seu coração,
queimá-las e atirar as cinzas ao ar...
Eu vou exorcizar os demônios
do seu passado, vou engarrafá-los
e vendê-los na feira ou talvez até doar.
Pois... Para ver as estrelas
do seu olhar e sentir
o som da sua felicidade,
sou capaz,
inclusive,
de me matar.
mas não quero ver você se ferir.
Então vou sacrificar
as lágrimas do seu coração,
queimá-las e atirar as cinzas ao ar...
Eu vou exorcizar os demônios
do seu passado, vou engarrafá-los
e vendê-los na feira ou talvez até doar.
Pois... Para ver as estrelas
do seu olhar e sentir
o som da sua felicidade,
sou capaz,
inclusive,
de me matar.
Antes de declarar inimigos.
Tolices adormecidas ou
o amanhecer do entendimento?
Silêncio ... ... ... ... ... ... ...:
eis o melhor dentre todos
e qualquer argumento.
Esconda-se, fuja ou encontre um atalho,
mas evite declarar inimigos.
Deixe que eles se anunciem.
Não lhes poupe da HUMILHAÇÃO,
não lhes poupe do VEXAME.
Não se lamente! LEMBRE-SE:
Mil inimigos declarados
são menos nocivos
do que um único amigo
camuflado.
o amanhecer do entendimento?
Silêncio ... ... ... ... ... ... ...:
eis o melhor dentre todos
e qualquer argumento.
Esconda-se, fuja ou encontre um atalho,
mas evite declarar inimigos.
Deixe que eles se anunciem.
Não lhes poupe da HUMILHAÇÃO,
não lhes poupe do VEXAME.
Não se lamente! LEMBRE-SE:
Mil inimigos declarados
são menos nocivos
do que um único amigo
camuflado.
Para o bem ou para o mal, em muitos aspectos da vida é preciso “sair na frente”. Entretanto, além de “sair na frente” é preciso saber a hora certa para tentar conquistar a dianteira. Caso contrário não passará de uma alegoria de abertura para quem realmente merece estar ali e se aproxima sem qualquer dificuldade. Em conseqüência todos os outros que já aguardavam por uma oportunidade também irão ultrapassar facilmente. Restando apenas a oportunidade de aprender a descobrir que é preciso se preparar para só depois saber qual será uma possível hora de tentar “sair na frente”.
Nunca desacredite da capacidade de uma anciã: minha avó, D. Alda Prado, de 91 anos, depois de ter suas antigas habilidades de professora questionadas por sua filha (minha mãe), retirou uma das folhas para rascunhos do meio de seu “caderninho de receitas”, apanhou seu clássico lápis Nº 2 (usado para “tomar apontamentos”) e rapidamente desenhou o mapa do Brasil com as divisões estaduais olhando apenas para suas memórias.
Sua mão, ainda que sem a prática de outrora, deslizou sobre o papel com agilidade e precisão, revelando cada canto do nosso grande e esfoliado país e, ao mesmo tempo, o orgulho que minha avó tem da profissão à qual dedicou sua vida.
Mesmo tendo cometido alguns pequenos deslizes, “vó Alda” provou saber mais que muitos jovens e adultos, inclusive mais que muitos dos professores da atualidade sobre geografia nacional, deixando um pequeno e sincero exemplo não só de vitalidade, mas também de como o ensino público foi muito melhor no Brasil antes dos mais de vinte anos de terror cultivados pela Ditadura Militar.
Sinceramente eu não dou conta de fazer tal desenho à mão livre, muito menos consultando apenas minha memória. Mas e você, sinceramente, daria conta?
Sua mão, ainda que sem a prática de outrora, deslizou sobre o papel com agilidade e precisão, revelando cada canto do nosso grande e esfoliado país e, ao mesmo tempo, o orgulho que minha avó tem da profissão à qual dedicou sua vida.
Mesmo tendo cometido alguns pequenos deslizes, “vó Alda” provou saber mais que muitos jovens e adultos, inclusive mais que muitos dos professores da atualidade sobre geografia nacional, deixando um pequeno e sincero exemplo não só de vitalidade, mas também de como o ensino público foi muito melhor no Brasil antes dos mais de vinte anos de terror cultivados pela Ditadura Militar.
Sinceramente eu não dou conta de fazer tal desenho à mão livre, muito menos consultando apenas minha memória. Mas e você, sinceramente, daria conta?
quinta-feira, 30 de janeiro de 2014
O Jantar
Existem infinitos entre os dias e as noites,
nada tão complicado:
não ao ponto de ser vazio.
Não, também não é tão simples:
não ao ponto de ser fútil.
Apenas é tudo o que é!
É como o nascer ou o pôr do sol
e como o sorriso tímido da lua,
iluminando agora o nosso jantar
de massa caseira, vinho barato e
amor sincero.
nada tão complicado:
não ao ponto de ser vazio.
Não, também não é tão simples:
não ao ponto de ser fútil.
Apenas é tudo o que é!
É como o nascer ou o pôr do sol
e como o sorriso tímido da lua,
iluminando agora o nosso jantar
de massa caseira, vinho barato e
amor sincero.
terça-feira, 28 de janeiro de 2014
Para Franz Kafka.
Estava pensando em escrever sobre algo que todos entendessem.
Algo que todos realmente entendessem independente de qualquer coisa. Foi então
que resolvi escrever sobre o nada e antes mesmo de começar terminei.
segunda-feira, 27 de janeiro de 2014
Aceitação
Delírios noturnos convertidos em palavras:
amores desenhados em versos.
Versos sem qualquer
sombra de métrica.
Largados à busca:
marginalizados e sempre
incompreensíveis
diante da ignorância.
sexta-feira, 24 de janeiro de 2014
Elitização
Gritos histéricos ressoam pelas ruas como o eco da conquista da indiferença!
Apenas os egoístas sobrevivem à segregação e eles degustam sozinhos tudo o que lhes perturba com o amargo olhar daqueles que pediram e devem pagar pela própria miséria.
Apenas os egoístas sobrevivem à segregação e eles degustam sozinhos tudo o que lhes perturba com o amargo olhar daqueles que pediram e devem pagar pela própria miséria.
A ilusão da imparcialidade
Jornalista tem que ser imparcial,
entretanto a imparcialidade não passa de uma mera ilusão. Entendo que os
métodos desenvolvidos no jornalismo para a busca da imparcialidade não passam de mecanismos
limitados e limitantes da informação em detrimento dos interesses das elites, que querem
que tudo continue exatamente como está. Deixar tudo como está: eis o que me faz pensar ao ter que me limitar à imparcialidade.
quarta-feira, 8 de janeiro de 2014
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