quarta-feira, 25 de junho de 2008

sem título 2

Na estrada, carregado de aventura e labuta,
seguro as rédeas em vão,
toco a poesia e viajo sem hora ou chão.
E estou entre santa e a prostituta...
Seria uma delícia me entregar às duas
nessa festa entre o infinito e o indivisível
onde o caos se despe e chega próximo do explicável.
E caio no meu lugar entre as engrenagens das ruas...

Caminho contorcido dentro de loucas manias,
descanso em um bar,meto os olhos na lua;
tenho cervejas e beijos sabor cereja de uma puta paixão nua.
Entre excessos, amores, música e poesias, entre toda a boêmia.
E entre doses de venenos que aliviam...
***

segunda-feira, 2 de junho de 2008

Subjetividade Comum no Mundo Repleto de Novidade

Corre livre no jardim da primeira infância,
Pesca na represa da loucura e mergulha em si mesmo
com finalidade e ao mesmo tempo a esmo.
Ofega cercado de odores nus em flagrâncias

Deriva na canoa da paixão amorosa entre ondas de paz e dolorosas.
Segue na correnteza da criação artística
arrastado pelo esforço de fluir, do caos, e da expressão mística.
Abaixo do sol de emoções sensuais, ternas e calorosas.

Conduzido por águas além do bem e do mal. Corre, pesca, deriva e segue no mundo de odores nus em flagrâncias, do sol de emoções sensuais. No mundo da percepção do esforço de fluir. Tudo isso na infância, loucura, paixão amorosa e da criação artística.

Desejo Ela de Manhã.

Manda uma bala na cabeça,
dança numa disforme sincronia.
Seus pés descalços coloridos de barro.
Sob o céu pesado de água, seu rosto é só alegria.
Ela fecha os olhos e ao som se deixa...

Baila num ritmo acelerado.
Todo o ser é envolvido.
Todos os movimentos são envaidecidos.

Enquanto sua mente frita no inesperado.
Enquanto seu coração é um rugido cantado do alto da serra da libido.
Enquanto uma festa é vivida a espera de noites que serão esquecidas...
Expressa seu doce grito de liberdade contido:

Tempo: Ao futuro que se mostra escondido!
Às lembranças não esquecidas e arrogantes!

É tempo: De som numa viajem inconstante!
De momento vivido!

sem título 1

No céu de pedra, cheio de lava com curvas ardentes numa reta interminável, coberto por um arco ires inverso vago em um tornado de calmaria diante a beleza de tudo que me cega e sob nuvens carregadas chuviscando bem de leve, num ritmo que não molha e não seca, sem trégua, às vezes vejo uma saída perfeita dentre ondas coloridas de sol e de lua no final do horizonte da exaustão, por onde caminho para o inconsciente do mundo, de tudo nele e tudo que não tem fundo em busca do novo através de palavras caóticas de um dialeto sem tradução, escondido na beleza e na luz dos rios de lava cortando o céu e nos raios serpenteando pelo chão, tudo como um turbilhão de sentimentos inomináveis.
***

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