quarta-feira, 25 de junho de 2008

sem título 2

Na estrada, carregado de aventura e labuta,
seguro as rédeas em vão,
toco a poesia e viajo sem hora ou chão.
E estou entre santa e a prostituta...
Seria uma delícia me entregar às duas
nessa festa entre o infinito e o indivisível
onde o caos se despe e chega próximo do explicável.
E caio no meu lugar entre as engrenagens das ruas...

Caminho contorcido dentro de loucas manias,
descanso em um bar,meto os olhos na lua;
tenho cervejas e beijos sabor cereja de uma puta paixão nua.
Entre excessos, amores, música e poesias, entre toda a boêmia.
E entre doses de venenos que aliviam...
***

2 comentários:

mmeira disse...

acho q tbm ando por aí bastante contorcida embriagada de venenos amortecedores.

Anônimo disse...

Esse poema me traz liberdade! Faz-me lembrar de coisas boas, de pureza, de alegria e harmonia! =D

Prima Poli!! =)

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