sexta-feira, 15 de agosto de 2008

Onde

Por onde perco meus sombrios...
Aqueles meus sóbrios e calejados sentidos...
Vou pela trilha que entorpece almas e corações.
Bebo garrafas de palavras, visões, sons, emoções...
Litros e litros de paixão e amor, de amizade...
Tudo às vezes temperado com Steinhäger.
Bebo e sem nenhum pudor...
E logo estou extasiado numa busca para percorrer...
A trilha por onde não se é dono da situação
Um caminho que não posso decorar.
Que preciso compreender...
Imagino uma trilha complexa de sutilezas.
Por onde homens e mulheres se arrastam ou podem voar.
Pois nessa louca trilha, as coisas sempre fluem e estão!
Deslizam para todo lado...
Entre as forças e as fraquezas...
Donde admiro o contrabalanço de toda a situação...
E o equilíbrio se apresenta como filho da alternação.
Uma vez que por ela eu quase o alcanço...
Extasiado e vez e muitas em desequilíbrio
Trilho pra curtir tudo que flui em minha direção.

quinta-feira, 14 de agosto de 2008

Sobre Um Inferno e Um Demônio.

Quando o amargo sobe até minha mente...
Quando chega ditando meu suor.
Ela cresce e a sabedoria esvai.
É que ela chega e meus sentidos ardem.
Essa tal me guia para onde se cai...
Num momento onde sou o horror.
Quando os donos da razão nunca entendem.
E como ficar puro diante de todo meu mal?
Não respondo! Não Esqueço!
Pergunto a mim mesmo.
Vezes com sucesso, vezes a esmo.

segunda-feira, 11 de agosto de 2008

A TORRE DO AMOR

Gritos cantados ecoam entre as serras violentadas. Gememos em liberdade unida num só corpo; meto toda minha energia! Submersos entre puras e escassas árvores, ofegantes nos embriagamos com o cheiro da lua. Satisfazemos-nos em suspiros melados de prazer que escorrem pelas suas pernas suadas. Vivemos um momento sagrado onde profanamos juras de amor eternas.

Recito-lhe poemas sacanas
Esculpidos em palavras de diamantes,
Poesias nuas em loucuras insanas
Junto a sons pesados e delirantes.
Além de todas as coisas mundanas.

E temos a paixão, por hora...
Será que vamos nos conhecer melhor?
O que nós temos bom? O que temos nós de pior?
E agora você só se perde e me ama!
E eu lhe mostro onde meu eu mora.
Vamos nos ver além de todo esse suor.
Até o fim de uma nova aurora!

Vamos descer a serra violentada...
Altar de amores para o todo e para o nada...
Vamos descer até meu povoado.
Vamos nos jogar pra tudo que é lado.
Meter-nos entre os costumes infeccionados.

Sei até a descida e nada sobre o resto da vida
Como saber se não vamos nos enganar?
Mas que se foda! Estamos juntos agora!
Sem as mentiras entre nós, minha querida...
Vamos em busca de onde a gente mora.
Vamos nessa, vamos juntos embora!


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sábado, 9 de agosto de 2008

Amor Louco

Num canto decadente e imundo de uma sombria metrópole dois se arrastam abaixo de todos os vícios e viadutos, de todas as leis e estatutos. Eles flutuam suas mãos unidas entre toda nebulosa confusão. São expressões embriagadas que deslizam apaixonadas e não estão nem ai para mais nada! Entorpecer, aquecer! Viva a vida de amor louco entre beijos e desejos alcoolizados para além de qualquer tormento, além de toda a marginalidade. Para além da mediocridade e de todo nosso julgamento...

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