domingo, 12 de junho de 2011

Eis que Estou em Nenhum e em Todos os Lugares


Voltei até aqui,
Nesse beco sujo
E cheio de flores.
Sujo e cultivadas por mim.

Vim de onde já esqueci,
Quando nunca fui, mas
Eis que estou aqui!

Num lugar que
Pode ser qualquer um...
Pode ser todos
E até nenhum, contudo,
Agora estou aqui!

Fui não sei onde,
Vou não sei quando.

Quanto dos restos me resta?
Quanto de nada tenho?
Quanto das sobras são minhas?
Quando de tudo se pode ter?
Qual a decisão?

O que pensar
Sobre o grito da alma?
O que gritar com a alma?
Ela não vai parar de gritar,
Essa vadia nunca vai se calar:

Qual o rumo onde não há espaço?
Quando? Se o tempo não pode ser marcado...


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