sexta-feira, 11 de dezembro de 2015
Mesmo com o amor em promoção, o ódio é o produto mais vendido.
Mesmo com o amor em promoção, o ódio é o produto mais vendido.
O mais fascinante do amor são as infinitas formas de amar.
O mais fascinante do amor são
as infinitas formas
de amar.
as infinitas formas
de amar.
Eu nunca entendi por que "palhaço" é ofensa. Afinal, os palhaços são profissionais da mais autentica das artes: a arte da alegria!
Eu nunca entendi por que "palhaço" é ofensa. Afinal, os palhaços são profissionais da mais autentica das artes: a arte da alegria!
As dicotomias são
As dicotomias são
convencionadas para
manter a ilusão que
os iguais são diferentes e
que as minorias são inventadas.
convencionadas para
manter a ilusão que
os iguais são diferentes e
que as minorias são inventadas.
SIM, FADAS EXISTEM!
Elas brilham e
encantam.
Elas estão para além
das lendas e das fendas
dos mitos da imaginação.
Fadas inspiram e
desorientam,
Elas são e ela é.
É aos meus olhos.
Só que até então
ela não
sabia.
Não antes de
ler esta
poesia.
das lendas e das fendas
dos mitos da imaginação.
Fadas inspiram e
desorientam,
Elas são e ela é.
É aos meus olhos.
Só que até então
ela não
sabia.
Não antes de
ler esta
poesia.
Em silêncio.
Parados aos espasmos gritávamos
um com o outro...
Gritávamos quietos... Inquietos e suaves!
Levitávamos absortos na natureza
de doces desejos.
Na pureza
da contemplação dos instintos
para liberdade do gozo
de nossos orgasmos.
Moda Outono/Inverno
A mudança nos ventos
anuncia uma nova estação,
enquanto
seus lindos olhos
já não brilham como
brilharam no último Verão.
Assisto o pôr do sol
procurando nosso
abrigo durante o Outono,
para protegermos
sentimentos capazes
de nos aquecer no próximo
Inverno.
O presente ideal.
Tal presente não pode
ser comprado ou
avaliado.
Trata-se de algo
“simplesmente imensurável”.
Pois,
elas existem para amar e
o que mais querem é
serem amadas.
sem título 3
Os ouvidos enxergam mais que mil olhos no escuro.
Mexa-se... Dance... Salte o muro...
Na nascente dos desejos vive a morte
dos nossos indecentes receios. É lá,
em meio às sepulturas das certezas,
na terra das experiências,
na dosagem dos excessos e
no fluxo que segue contra
as correntezas.
Em silêncio.
Parados aos espasmos gritávamos
um com o outro...
Gritávamos quietos... Inquietos e suaves!
Levitávamos absortos na natureza
de doces desejos.
Na pureza
da contemplação dos instintos
para liberdade do gozo
de nossos orgasmos.
O medo
da punição nunca
inibiu a violência, pois
quem vive da violência já
escolheu enfrentar o perigo
e, consequentemente,
o medo.
Solidão é fome.
Ela nos morde, mastiga e engole.
Solidão é fome que nos come!
É fome que nos
fode e nos
ama.
Tão e só próxima – tão
e só distante.
A fome é sempre sincera!
Pois, quando estou só
nunca tenho para quem mentir.
O máximo que faço é me
enganar, e me
iludir...
E tal qual fome,
a solidão é egoísta!
E tal qual, ela se consome,
enquanto nos morde,
mastiga, engole e nos alimenta.
Ela é a solidão, ela é
fome que nos come,
porém nos sacia.
Os donos do cassino estão apostando no ódio, mas, mesmo assim, eu deposito todas as minhas fichas no amor. Prefiro perder apostando no amor a vencer apostando no ódio.
Os donos do cassino estão apostando no ódio, mas, mesmo assim, eu deposito todas as minhas fichas no amor. Prefiro perder apostando no amor a vencer apostando no ódio.
Desnaturalizado
Visto-me de isolantes,
distante da
natureza, de sua energia,
e da imensurável grandeza.
Vivo isolado na
velocidade do asfalto, na
segurança do
concreto, no conforto da espuma,
na elasticidade da borracha e
na fragilidade do gesso.
Vivo protegido por enganos,
traído por desejos e
limitado aos medos.
Afinal, sou apenas e
demasiadamente humano.
Apenas mais um animal
desnaturalizado do
nosso ambiente, que
vive com saudade em outro plano.
Gestações.
Quero agradar desagradando
para o despertar de
novas dúvidas.
Vejo-as,
não consigo
parar de olhar.
Desejo-as,
não posso ignorar!
Apaixono-me por todas elas,
minhas doces dúvidas.
Tão misteriosas
e tão belas.
Trato-as bem
numa orgia cheia de
selvageria, amor
e carinho.
Transamos
no nosso ninho até
todas ficarem grávidas e
esperamos...
Esperamos todos juntos
pelo nascimento das minhas
novas compreensões e dos meus
novos entendimentos.
Artesanato.
Encomendaram-me cinco poemas
como se essa arte fosse
tão superficial quanto
matérias e reportagens.
Cinco poemas em cinco dias...
Não que a quantidade
ou o tempo sejam problemas.
O que me incomoda é o ato
da encomenda, é a falsa
nobreza deste desafio.
Mas, aqui está! Eis o primeiro
meu amigo traiçoeiro. Como pode
me amaldiçoar assim?
Maldito Poeta.
Arrogante que empunha
flores contra os
horrores dos meus canhões.
Um verdadeiro mentiroso,
um grande enrolador.
Pensa que suas chulas
rimas são belas canções,
enquanto escreve besteiras,
asneiras e tolices.
Este poeta é a escória em si,
nega o ódio como salvação
e crê em estranhos ângulos
de amor e igualdade,
onde todas as diferenças são
aceitas e todos os desejos
respeitados.
Maldito idealista!
Tolo poeta! Pobre
escravo da constância
de suas hipocrisias.
Escreve contra a raiva,
contra as fobias. E assim
fomenta as perversões e
todas as espécies
de putarias!
Eu odeio este acéfalo
metido a poeta.
Não o suporto!
Não o aturo,
não o tolero.
Quero distância.
Aquelas suas coisas sem sentido
nunca passaram de lixo,
de alienação e de fantasias.
Maldito seja este cretino!
Este mesmo, que
reescreveu meu ódio
e minha ira, transformando-os
nestas rimas. Maldito poeta
que me escreveu esta poesia.
Sobre poetas e leitores.
Podem ser elas ou
eles. Podem ser peludos
ou pelados, podem ser verdes,
azuis, laranjas e até colorados.
Podem ser de lá ou
de cá, de cima ou
de baixo.
Da esquerda ou da
direita... Poetas vêm
de todos os lados!
Não são
estereotipados. Apenas sujos,
imundos, limpos e,
ao mesmo tempo,
infectados e esterilizados.
Nunca ficam quietos
ou calados. Rimam e rimam
aos sussurros e aos berros e
tudo isso rabiscado.
Rimas tortas e sem nexo?
Poetas podem ser
caretas ou chapados. Podem
ser um pouco de cada e
um tanto de nenhum...
Como uma viagem
compartilhada.
Pois saiba:
Poeta também é você!
Sim, é você que lê
e a quem deixou tudo
livre a ser interpretado.
No mais, muito obrigado.
Machismo
Ele ainda está enraizado... Incrustado,
impregnado e repulsivo!
Interagindo com todos os mandos e
desmandos da vulgaridade dos homens.
Escondido atrás dos cargos e encargos,
da rotina dos lares e das tradições
dos altares.
Escondendo o amor e o desejo
atrás de uma cortina de
insegurança
e medo.
Tal qual vergonha
ressoa como sofrimento. Protegido
pela submissão das vítimas:
Ele ainda desfila, é
estupidamente normal, como
a atitude de um mero
boçal que só pode se desconstruir
após se enxergar e se reconhecer.
Gritos e Ecos
Grito torto, vago e
Engasgado. Grito fraco,
tosco e conservado...
Gritos injuriados,
polidos, raivosos,
baixos e abafados. Gritos
que nascem esquecidos.
Berro bárbaro,
banhado em ofensas.
Por ódio entorpecido.
Grito desesperado, fardado com
o velho insulto generalizado:
tanto a revolta quanto o apoio,
apenas ecoes de gritos
já calados.
Pesadelo Ideal
Pesadelo Ideal
Sonhei escrever poesias
cheias de certezas, recheadas
sempre e apenas com as
mais lindas perfeições e belezas.
Sonhei ser raso, suficientemente
raso para atingir as profundezas
das massas. Sonhei um pesadelo!
O pesadelo de um mundo
sem dúvidas, aventuras e
incertezas.
O pesadelo de uma vida
ideal, um distúrbio fruto
vertiginoso oferecido pelo
"Deus Capital".
Mas, ao despertar
vislumbrei a perfeição
como ápice do fútil e aquém
do além de toda e qualquer
experiência
real.
Sonhei escrever poesias
cheias de certezas, recheadas
sempre e apenas com as
mais lindas perfeições e belezas.
Sonhei ser raso, suficientemente
raso para atingir as profundezas
das massas. Sonhei um pesadelo!
O pesadelo de um mundo
sem dúvidas, aventuras e
incertezas.
O pesadelo de uma vida
ideal, um distúrbio fruto
vertiginoso oferecido pelo
"Deus Capital".
Mas, ao despertar
vislumbrei a perfeição
como ápice do fútil e aquém
do além de toda e qualquer
experiência
real.
As comemorações, os sonhos, as esperanças, os propósitos e muito
menos as chances de recomeço se limitam ao Ano Novo ou a qualquer outra
data. Afinal, o tempo não existe e nunca existiu além do entendimento
humano. Dos segundos às horas, dos dias aos milênios, todas as divisões
do continuo são apenas buscas desesperadas pelo controle do
incontrolável.
O que existe é a constância indivisível, imensurável e, consequentemente, impossível de assimilar. Tudo que realmente existe é o agora. Portanto, desejo instantes repletos de possibilidades, desejo a todos vocês um feliz agora sempre novo!
O que existe é a constância indivisível, imensurável e, consequentemente, impossível de assimilar. Tudo que realmente existe é o agora. Portanto, desejo instantes repletos de possibilidades, desejo a todos vocês um feliz agora sempre novo!
Sonhos de pesadelos.
Sonhou costurar palavras,
tecer frases,
sonhou escrever poesias
cheias de certezas, recheadas
apenas e sempre com as
velhas noções de beleza.
Sonhou ser raso, suficientemente
raso para atingir as profundezas
das massas. Sonhou um pesadelo!
O pesadelo de um mundo
sem medo e sem incertezas.
O pesadelo de uma vida
ideal, um distúrbio fruto do
doce venenoso do "Deus Capital".
Sonhou um pesadelo
ideal. Mas, só após
despertar pôde vislumbrar
toda aquela perfeição como
algo fútil, algo muito aquém
do além da experiência real.
cheias de certezas, recheadas
apenas e sempre com as
velhas noções de beleza.
Sonhou ser raso, suficientemente
raso para atingir as profundezas
das massas. Sonhou um pesadelo!
O pesadelo de um mundo
sem medo e sem incertezas.
O pesadelo de uma vida
ideal, um distúrbio fruto do
doce venenoso do "Deus Capital".
Sonhou um pesadelo
ideal. Mas, só após
despertar pôde vislumbrar
toda aquela perfeição como
algo fútil, algo muito aquém
do além da experiência real.
Uma poesia começou a circular na internet.
Logo nos primeiros dias, ela se tornou viral!
O conteúdo trazia um conhecimento
capaz de derrubar reis,
ditadores e impérios.
Logo nos primeiros dias, ela se tornou viral!
O conteúdo trazia um conhecimento
capaz de derrubar reis,
ditadores e impérios.
Porém suas palavras não traziam nenhum mal
Elas não faziam qualquer julgamento,
muito menos algum moral.
Um conteúdo simples, mas não fútil,
leve e muito sério.
Não havia mistério,
passava longe de ser novidade.
Entretanto, estava além das mentiras
e também da própria verdade.
E uma palavra se destacava, trazendo
em si todas as rimas e todas as sinas.
Uma pequena grande palavra que todos
já imaginam, repleta de significados,
capaz de traduzir o indecifrável.
Um conceito mais antigo que os próprios séculos e os milênios,
que reúne em si todas as interpretações, que reúne
em si todas as crenças e religiões.
Uma palavra
maior e que inspirou todos os deuses:
Uma palavra chamada
amor.
Elas não faziam qualquer julgamento,
muito menos algum moral.
Um conteúdo simples, mas não fútil,
leve e muito sério.
Não havia mistério,
passava longe de ser novidade.
Entretanto, estava além das mentiras
e também da própria verdade.
E uma palavra se destacava, trazendo
em si todas as rimas e todas as sinas.
Uma pequena grande palavra que todos
já imaginam, repleta de significados,
capaz de traduzir o indecifrável.
Um conceito mais antigo que os próprios séculos e os milênios,
que reúne em si todas as interpretações, que reúne
em si todas as crenças e religiões.
Uma palavra
maior e que inspirou todos os deuses:
Uma palavra chamada
amor.
Nada Haver?
Na confusão voraz do amor
nos encontramos para
desconforto da inveja.
Encontramo-nos na
impossibilidade
do nosso agora.
Pois somos abençoados
pela sinceridade
de tudo que não
interessa a mais
ninguém.
O sorriso das lágrimas.
Não entendo e dou gargalhadas de desespero,
é que costumo rir da cara da tristeza.
Mas, depois ela dá o troco... Sempre!
E vem arrebatadora tal qual saudade,
derruba todas as minhas certezas
e me acusa de insanidade,
como se fosse possível
existir apenas um culpado...
Eu ainda às gargalhadas
e ela permanece gélida, calada,
preparando sua rasteira,
sua cilada.
E vem arrebatadora tal qual saudade,
derruba todas as minhas certezas
e me acusa de insanidade,
como se fosse possível
existir apenas um culpado...
Eu ainda às gargalhadas
e ela permanece gélida, calada,
preparando sua rasteira,
sua cilada.
Palavras insanas escorreram do canto de sua boca e mancharam o nosso lençol de indiferença.
Palavras insanas escorreram do canto de sua boca e mancharam o nosso lençol de indiferença.
domingo, 27 de setembro de 2015
Teorias da conspiração não existem. O que existem são conspirações convencionadas como teorias para ficarem ainda mais encobertas.
Teorias da conspiração não existem. O que existem são conspirações
convencionadas como teorias para ficarem ainda mais encobertas.
terça-feira, 21 de julho de 2015
quinta-feira, 16 de julho de 2015
Passei o dia todo tentando lembrar onde guardei uma poesia escrita na noite de ontem. Procurei nos bolsos, gavetas, entre os rascunhos e nada. Entretanto, depois de conformar com a perda, lembrei-me que eu não cheguei a escreve-la... Então fechei os olhos, fui até onde a deixei e a apanhei. Ontem ela não estava verde e hoje ela ainda não está passada, só um pouco mais madura.
quinta-feira, 9 de julho de 2015
terça-feira, 23 de junho de 2015
As dicotomias são
convencionadas para
manter a ilusão que
os iguais são diferentes e
que as minorias são inventadas.
manter a ilusão que
os iguais são diferentes e
que as minorias são inventadas.
SIM, FADAS EXISTEM!
Elas brilham e
encantam.
Elas estão para além
das lendas e das fendas
dos mitos da imaginação.
Fadas inspiram e
desorientam,
Elas são e ela é.
É aos meus olhos.
Só que até então
ela não
sabia.
Não antes de
ler esta
poesia.
encantam.
Elas estão para além
das lendas e das fendas
dos mitos da imaginação.
Fadas inspiram e
desorientam,
Elas são e ela é.
É aos meus olhos.
Só que até então
ela não
sabia.
Não antes de
ler esta
poesia.
Os espasmos dos vícios revelam a temperança ao mostrarem o longo caminho da relatividade das verdades iluminado pela imanência do amor.
Os espasmos dos vícios
revelam a temperança
ao mostrarem o longo caminho
da relatividade das verdades
iluminado pela imanência
do amor.
revelam a temperança
ao mostrarem o longo caminho
da relatividade das verdades
iluminado pela imanência
do amor.
quarta-feira, 10 de junho de 2015
Após o reconhecimento das minhas virtudes e de todos os meus defeitos, meus atos passaram a falar por si. Assim, neutralizo qualquer um que tente me prejudicar. Tal virtude possibilita aproveitar melhor todas as oportunidades, inclusive e principalmente, os conhecimentos oferecidos pelas adversidades da vida.
segunda-feira, 1 de junho de 2015
quinta-feira, 21 de maio de 2015
domingo, 17 de maio de 2015
sexta-feira, 15 de maio de 2015
Moda Outono/Inverno
A mudança nos ventos
anuncia uma nova estação,
enquanto
seus lindos olhos
já não brilham como
brilharam no último verão.
Assisto o pôr do sol
procurando nosso
abrigo durante o Outono,
para protegermos
sentimentos capazes
de nos aquecer no próximo
Inverno.
www.facebook.com/autorleonardomiranda
anuncia uma nova estação,
enquanto
seus lindos olhos
já não brilham como
brilharam no último verão.
Assisto o pôr do sol
procurando nosso
abrigo durante o Outono,
para protegermos
sentimentos capazes
de nos aquecer no próximo
Inverno.
www.facebook.com/autorleonardomiranda
O presente ideal.
Tal presente não pode
ser comprado ou
avaliado.
Trata-se de algo
“simplesmente imensurável”.
Pois,
elas existem para amar e
o que mais querem é
serem amadas.
Em silêncio.
Parados aos espasmos gritávamos
um com o outro...
Gritávamos quietos... Inquietos e suaves!
Levitávamos absortos na natureza
de doces desejos.
Na pureza
da contemplação dos instintos
para liberdade do gozo
de nossos orgasmos.
O medo
da punição nunca
inibiu a violência, pois
quem vive da violência já
escolheu enfrentar o perigo
e, consequentemente,
o medo.
Solidão é fome.
Ela nos morde, mastiga e engole.
Solidão é fome que nos come!
É fome que nos
fode e nos
ama.
Tão e só próxima – tão
e só distante.
A fome é sempre sincera!
Pois, quando estou só
nunca tenho para quem mentir.
O máximo que faço é me
enganar, e me
iludir...
E tal qual fome,
a solidão é egoísta!
E tal qual, ela se consome,
enquanto nos morde,
mastiga, engole e nos alimenta.
Ela é a solidão, ela é
fome que nos come,
porém nos sacia.
Desnaturalizado
Visto-me de isolantes,
distante da
natureza, de sua energia,
e da imensurável grandeza.
Vivo isolado na
velocidade do asfalto, na
segurança do
concreto, no conforto da espuma,
na elasticidade da borracha e
na fragilidade do gesso.
Vivo protegido por enganos,
traído por desejos e
limitado aos medos.
Afinal, sou apenas e
demasiadamente humano.
Apenas mais um animal
desnaturalizado do
nosso ambiente, que
vive com saudade em outro plano.
Gestações.
Quero agradar desagradando
para o despertar de
novas dúvidas.
Vejo-as,
não consigo
parar de olhar.
Desejo-as,
não posso ignorar!
Apaixono-me por todas elas,
minhas doces dúvidas.
Tão misteriosas
e tão belas.
Trato-as bem
numa orgia cheia de
selvageria, amor
e carinho.
Transamos
no nosso ninho até
todas ficarem grávidas e
esperamos...
Esperamos todos juntos
pelo nascimento das minhas
novas compreensões e dos meus
novos entendimentos.
Maldito Poeta
Arrogante que empunha
flores contra os
horrores dos meus canhões.
Um verdadeiro mentiroso,
um grande enrolador.
Pensa que suas chulas
rimas são belas canções,
enquanto escreve besteiras,
asneiras e tolices.
Este poeta é a escória em si,
nega o ódio como salvação
e crê em estranhos ângulos
de amor e igualdade,
onde todas as diferenças são
aceitas e todos os desejos
respeitados.
Maldito idealista!
Tolo poeta! Pobre
escravo da constância
de suas hipocrisias.
Escreve contra a raiva,
contra as fobias. E assim
fomenta as perversões e
todas as espécies
de putarias!
Eu odeio este acéfalo
metido a poeta.
Não o suporto!
Não o aturo,
não o tolero.
Quero distância.
Aquelas suas coisas sem sentido
nunca passaram de lixo,
de alienação e de fantasias.
Maldito seja este cretino!
Este mesmo, que
reescreveu meu ódio
e minha ira, transformando-os
nestas rimas. Maldito poeta
que me escreveu esta poesia.
A Linha
Minha “timeline” está
na linha de fogo
de batalhas
ideológicas
travadas entre
legiões individuais
tão parecidas quanto
dispersas... Distraídas!
E tão, tão distantes.
na linha de fogo
de batalhas
ideológicas
travadas entre
legiões individuais
tão parecidas quanto
dispersas... Distraídas!
E tão, tão distantes.
Sobre poetas e leitores.
Podem ser elas ou
eles. Podem ser peludos
ou pelados, podem ser verdes,
azuis, laranjas e até colorados.
Podem ser de lá ou
de cá, de cima ou
de baixo.
Da esquerda ou da
direita... Poetas vêm
de todos os lados!
Não são
estereotipados. Apenas sujos,
imundos, limpos e,
ao mesmo tempo,
infectados e esterilizados.
Nunca ficam quietos
ou calados. Rimam e rimam
aos sussurros e aos berros e
tudo isso rabiscado.
Rimas tortas e sem nexo?
Poetas podem ser
caretas ou chapados. Podem
ser um pouco de cada e
um tanto de nenhum...
Como uma viagem
compartilhada.
Pois saiba:
Poeta também é você!
Sim, é você que lê
e a quem deixou tudo
livre a ser interpretado.
No mais, muito obrigado.
Machismo
Ele ainda está enraizado... Incrustado,
impregnado e repulsivo!
Interagindo com todos os mandos e
desmandos da vulgaridade dos homens.
Escondido atrás dos cargos e encargos,
da rotina dos lares e das tradições
dos altares.
Escondendo o amor e o desejo
atrás de uma cortina de
insegurança
e medo.
Tal qual vergonha
ressoa como sofrimento. Protegido
pela submissão das vítimas:
Ele ainda desfila, é
estupidamente normal, como
a atitude de um mero
boçal que só pode se desconstruir
após se enxergar e se reconhecer.
Gritos e Ecos
Grito torto, vago e
Engasgado. Grito fraco,
tosco e conservado...
Gritos injuriados,
polidos, raivosos,
baixos e abafados. Gritos
que nascem esquecidos.
Berro bárbaro,
banhado em ofensas.
Por ódio entorpecido.
Grito desesperado, fardado com
o velho insulto generalizado:
tanto a revolta quanto o apoio,
apenas ecoes de gritos
já calados.
Engasgado. Grito fraco,
tosco e conservado...
Gritos injuriados,
polidos, raivosos,
baixos e abafados. Gritos
que nascem esquecidos.
Berro bárbaro,
banhado em ofensas.
Por ódio entorpecido.
Grito desesperado, fardado com
o velho insulto generalizado:
tanto a revolta quanto o apoio,
apenas ecoes de gritos
já calados.
Sonhos de pesadelos.
Sonhou costurar palavras,
tecer frases,
sonhou escrever poesias
cheias de certezas, recheadas
apenas e sempre com as
velhas noções de beleza.
Sonhou ser raso, suficientemente
raso para atingir as profundezas
das massas. Sonhou um pesadelo!
O pesadelo de um mundo
sem medo e sem incertezas.
O pesadelo de uma vida
ideal, um distúrbio fruto do
doce venenoso do "Deus Capital".
Sonhou um pesadelo
ideal. Mas, ao despertar,
vislumbrou toda aquela perfeição
como algo fútil, algo muito aquém
do além da experiência real.
As comemorações, os sonhos, as esperanças, os propósitos e muito menos as chances de recomeço se limitam ao Ano Novo ou a qualquer outra data. Afinal, o tempo não existe e nunca existiu além do entendimento humano. Dos segundos às horas, dos dias aos milênios, todas as divisões do continuo são apenas buscas desesperadas pelo controle do incontrolável. O que existe é a constância indivisível, imensurável e, consequentemente, impossível de assimilar. Tudo que realmente existe é o agora. Portanto, desejo instantes repletos de possibilidades, desejo a todos vocês um feliz agora sempre novo!
domingo, 1 de fevereiro de 2015
Sonhos de pesadelos.
Sonhou costurar palavras,
tecer frases,
sonhou escrever poesias
cheias de certezas, recheadas
apenas e sempre com as
velhas noções de beleza.
Sonhou ser raso, suficientemente
raso para atingir as profundezas
das massas. Sonhou um pesadelo!
O pesadelo de um mundo
sem medo e sem incertezas.
O pesadelo de uma vida
ideal, um distúrbio fruto do
doce venenoso do "Deus Capital".
Sonhou um pesadelo
ideal. Mas, só após
despertar pôde vislumbrar
toda aquela perfeição como
algo fútil, algo muito aquém
do além da experiência real.
tecer frases,
sonhou escrever poesias
cheias de certezas, recheadas
apenas e sempre com as
velhas noções de beleza.
Sonhou ser raso, suficientemente
raso para atingir as profundezas
das massas. Sonhou um pesadelo!
O pesadelo de um mundo
sem medo e sem incertezas.
O pesadelo de uma vida
ideal, um distúrbio fruto do
doce venenoso do "Deus Capital".
Sonhou um pesadelo
ideal. Mas, só após
despertar pôde vislumbrar
toda aquela perfeição como
algo fútil, algo muito aquém
do além da experiência real.
Uma poesia começou a circular na internet.
Logo nos primeiros dias, ela se tornou viral!
O conteúdo trazia um conhecimento
capaz de derrubar reis,
ditadores e impérios.
Porém suas palavras não traziam nenhum mal
Elas não faziam qualquer julgamento,
muito menos algum moral.
Um conteúdo simples, mas não fútil,
leve e muito sério.
Não havia mistério,
passava longe de ser novidade.
Entretanto, estava além das mentiras
e também da própria verdade.
E uma palavra se destacava, trazendo
em si todas as rimas e todas as sinas.
Uma pequena grande palavra que todos
já imaginam, repleta de significados,
capaz de traduzir o indecifrável.
Um conceito mais antigo que os próprios séculos e os milênios,
que reúne em si todas as interpretações, que reúne
em si todas as crenças e religiões.
Uma palavra
maior e que inspirou todos os deuses:
Uma palavra chamada
amor.
Logo nos primeiros dias, ela se tornou viral!
O conteúdo trazia um conhecimento
capaz de derrubar reis,
ditadores e impérios.
Porém suas palavras não traziam nenhum mal
Elas não faziam qualquer julgamento,
muito menos algum moral.
Um conteúdo simples, mas não fútil,
leve e muito sério.
Não havia mistério,
passava longe de ser novidade.
Entretanto, estava além das mentiras
e também da própria verdade.
E uma palavra se destacava, trazendo
em si todas as rimas e todas as sinas.
Uma pequena grande palavra que todos
já imaginam, repleta de significados,
capaz de traduzir o indecifrável.
Um conceito mais antigo que os próprios séculos e os milênios,
que reúne em si todas as interpretações, que reúne
em si todas as crenças e religiões.
Uma palavra
maior e que inspirou todos os deuses:
Uma palavra chamada
amor.
Nada Haver?
Na confusão voraz do amor
nos encontramos para
desconforto da inveja.
Encontramo-nos na
impossibilidade
do nosso agora.
Pois somos abençoados
pela sinceridade
de tudo que não
interessa a mais
ninguém.
nos encontramos para
desconforto da inveja.
Encontramo-nos na
impossibilidade
do nosso agora.
Pois somos abençoados
pela sinceridade
de tudo que não
interessa a mais
ninguém.
O sorriso das lágrimas.
Não entendo e dou gargalhadas de desespero,
é que costumo rir da cara da tristeza.
Mas, depois ela dá o troco... Sempre!
E vem arrebatadora tal qual saudade,
derruba todas as minhas certezas
e me acusa de insanidade,
como se fosse possível
existir apenas um culpado...
Eu ainda às gargalhadas
e ela permanece gélida, calada,
preparando sua rasteira,
sua cilada.
é que costumo rir da cara da tristeza.
Mas, depois ela dá o troco... Sempre!
E vem arrebatadora tal qual saudade,
derruba todas as minhas certezas
e me acusa de insanidade,
como se fosse possível
existir apenas um culpado...
Eu ainda às gargalhadas
e ela permanece gélida, calada,
preparando sua rasteira,
sua cilada.
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