sábado, 7 de setembro de 2013
quinta-feira, 5 de setembro de 2013
Passagem de um conto:
_ Mas o que diabos é esse tal de comunismo patrão? – perguntou o peão de confiança ao dono das terras durante uma de suas raras visitas à propriedade.
_Comunismo? Hum... Você só precisa saber uma coisa sobre o comunismo: eu sou comunista. O que é meu é meu e o que é seu eu quero para mim. Agora deixe de devaneios e vá conferir meus bois – respondeu o patrão com os olhos vidrados nos animais.
_Comunismo? Hum... Você só precisa saber uma coisa sobre o comunismo: eu sou comunista. O que é meu é meu e o que é seu eu quero para mim. Agora deixe de devaneios e vá conferir meus bois – respondeu o patrão com os olhos vidrados nos animais.
O IMORTAL DE ALFENAS
Tive a satisfação de entrevistar um morador de Alfenas de 92 anos. Um senhor muito simpático e cordial. Um contista e dramaturgo que, apesar da humildade de suas colocações, já está, sem sombra de dúvidas, imortalizado por sua obra.
Uma espécie de lenda viva. É assim que o vejo depois de ler um pouco de sua obra. Muitos alfenenses já sabem de quem estou falando. Sim, é claro: Waldir de Luna Carneiro!
A rápida conversa que tivemos em sua casa, uma pitoresca residência localizada na Praça Getúlio Vargas, rendeu tanto conteúdo que será possível editar duas reportagens e um programa todo dedicado ao autor.
Waldir de Luna mostrou seus livros e não hesitei em dizer que cultivo uma biblioteca particular. Objetivo alcançado, eu fui embora lisonjeado, carregando com orgulho meus exemplares autografados.
A maioria das obras de Waldir são peças teatrais que, segundo o ator e apresentador de programa de televisão Souza Filho, “retratam a história de Minas Gerais”. Outro ator, o também locutor e repórter Raul Pichitelli, diz: “as obras do Waldir são uma escola para quem sonha em atuar ou escrever peças”. Tanto é verdade que a interpretação de seus textos é uma exigência feita aos interessados em se profissionalizarem como atores pelo Sindicado dos Artistas e Técnicos em Espetáculos de Diversão de Minas Gerais (SATED/MG).
Seu objetivo agora é publicar separadamente todas as suas obras. Em breve o autor vai lançar um livro, custeado por sua própria aposentadoria, trazendo uma nova edição de uma de suas muitas peças de sucesso.. A atitude reafirma a motivação de Waldir ao escrever: o amor pela literatura.
Como eu disse, ganhei alguns livros e, sem qualquer vergonha do egoísmo, não deixei o cinegrafista Marco Virtudes ficar com nenhum deles (mas como eu já disse Virtudes, eu posso emprestar).
Chegado o fim do dia, guardei os presentes em minha modesta biblioteca e, como organizo meus exemplares pelo calibre do autor, os livros de Waldir de Luna foram acomodados ao lado dos de Machado de Assis, Graciliano Ramos e Carlos Drummond de Andrade.
Escolhi um livro de contos intitulado “A Paróquia que Habitamos”. Empolgado, devorei-o em apenas algumas horas e tudo que penso em dizer se resume à seguinte frase: Alfenas tem um morador IMORTAL e ele se chama Waldir de Luna Carneiro!
Uma espécie de lenda viva. É assim que o vejo depois de ler um pouco de sua obra. Muitos alfenenses já sabem de quem estou falando. Sim, é claro: Waldir de Luna Carneiro!
A rápida conversa que tivemos em sua casa, uma pitoresca residência localizada na Praça Getúlio Vargas, rendeu tanto conteúdo que será possível editar duas reportagens e um programa todo dedicado ao autor.
Waldir de Luna mostrou seus livros e não hesitei em dizer que cultivo uma biblioteca particular. Objetivo alcançado, eu fui embora lisonjeado, carregando com orgulho meus exemplares autografados.
A maioria das obras de Waldir são peças teatrais que, segundo o ator e apresentador de programa de televisão Souza Filho, “retratam a história de Minas Gerais”. Outro ator, o também locutor e repórter Raul Pichitelli, diz: “as obras do Waldir são uma escola para quem sonha em atuar ou escrever peças”. Tanto é verdade que a interpretação de seus textos é uma exigência feita aos interessados em se profissionalizarem como atores pelo Sindicado dos Artistas e Técnicos em Espetáculos de Diversão de Minas Gerais (SATED/MG).
Seu objetivo agora é publicar separadamente todas as suas obras. Em breve o autor vai lançar um livro, custeado por sua própria aposentadoria, trazendo uma nova edição de uma de suas muitas peças de sucesso.. A atitude reafirma a motivação de Waldir ao escrever: o amor pela literatura.
Como eu disse, ganhei alguns livros e, sem qualquer vergonha do egoísmo, não deixei o cinegrafista Marco Virtudes ficar com nenhum deles (mas como eu já disse Virtudes, eu posso emprestar).
Chegado o fim do dia, guardei os presentes em minha modesta biblioteca e, como organizo meus exemplares pelo calibre do autor, os livros de Waldir de Luna foram acomodados ao lado dos de Machado de Assis, Graciliano Ramos e Carlos Drummond de Andrade.
Escolhi um livro de contos intitulado “A Paróquia que Habitamos”. Empolgado, devorei-o em apenas algumas horas e tudo que penso em dizer se resume à seguinte frase: Alfenas tem um morador IMORTAL e ele se chama Waldir de Luna Carneiro!
Os Senhores do Tempo
Na velocidade
do correr das horas
de diversão e sorrisos,
vi a felicidade
adiantar o relógio.
E ela apaziguou
a voracidade
dos desejos
que consomem
e se consomem
em doces sonhos
intrínsecos
de fortes lampejos
radiantes,
cortando a escuridão
tal qual olhares curiosos
iluminam o mundo.
E os sentimentos,
os nobres
Senhores do Tempo,
despertam para a
madrugada
com um farto
desjejum
servido em uma
bela bandeja
de beijos
ornamentada
com flores colhidas
na cama...
E os Senhores
do Tempo se
alimentam de
paixões e
bebem elixires
orgásticos...
Embriagados, então,
de amor
eles se impõem
sobre a exatidão
das horas,
revelando
a implacável
relatividade e
sua sádica e
sagaz beleza.
do correr das horas
de diversão e sorrisos,
vi a felicidade
adiantar o relógio.
E ela apaziguou
a voracidade
dos desejos
que consomem
e se consomem
em doces sonhos
intrínsecos
de fortes lampejos
radiantes,
cortando a escuridão
tal qual olhares curiosos
iluminam o mundo.
E os sentimentos,
os nobres
Senhores do Tempo,
despertam para a
madrugada
com um farto
desjejum
servido em uma
bela bandeja
de beijos
ornamentada
com flores colhidas
na cama...
E os Senhores
do Tempo se
alimentam de
paixões e
bebem elixires
orgásticos...
Embriagados, então,
de amor
eles se impõem
sobre a exatidão
das horas,
revelando
a implacável
relatividade e
sua sádica e
sagaz beleza.
Nova Estação
O cheiro de fim de inverno
numa manhã ainda gelada, porém terna.
Iluminada pelo calor do sol, o mensageiro
da primavera,
assim como a nossa esperança é iluminada
pelo calor do amor, o mensageiro
da compreensão.
numa manhã ainda gelada, porém terna.
Iluminada pelo calor do sol, o mensageiro
da primavera,
assim como a nossa esperança é iluminada
pelo calor do amor, o mensageiro
da compreensão.
À Visita
Não
jovem peregrino, as
verdades absolutas
ainda não são
"coisas do passado"...
"Coisas do passado"
são a aceitação
da nossa natureza
e a compreensão
dos nossos instintos.
jovem peregrino, as
verdades absolutas
ainda não são
"coisas do passado"...
"Coisas do passado"
são a aceitação
da nossa natureza
e a compreensão
dos nossos instintos.
Aqui Jaz
Uma prostituta nefasta
conquistou qualquer deus
que se rendeu diante de seus
encantos e entre suas injúrias.
A divindade degustou
dos pecados inventados
para controlar os homens
e nunca mais julgou
ninguém.
conquistou qualquer deus
que se rendeu diante de seus
encantos e entre suas injúrias.
A divindade degustou
dos pecados inventados
para controlar os homens
e nunca mais julgou
ninguém.
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