sexta-feira, 29 de junho de 2012

Aos Ideais de Cimento

Quando quero escrever sobre minha cabeça,
antes mesmo que eu me esqueça,
fico em um contestar constante...
No tempo das teorias dissonantes!
Mergulho em minha sutil fonte,
salto e construo novas pontes.

Vago entre as crenças!
Mas busco não desconsiderar
o que cada e todo querido pensa.

Aceito e não me ausento
das belas energias das bênçãos.

Contudo, deixo o divino tormento
calado junto aos ideais de cimento!

terça-feira, 26 de junho de 2012

segunda-feira, 25 de junho de 2012

Auto motivação para o meio da segunda-feira.

Tenho uma bela camisa de uniforme e 
Um crachá para ficar bem tachado.
Tenho também uma pastinha careta.

Mas recebo por empunhar
Ideias, uma câmera fotográfica
E minha boa e velha caneta.

domingo, 24 de junho de 2012

Às Certezas dos Poetas

O que é mais fácil:
Ter certeza ou duvidar?
O que é mais difícil:
Viver ou sonhar?

Quem eu quero enganar?
Simplesmente não sei o que responder,
Pois preciso questionar para crer...
Eu preciso sonhar,
Antes mesmo de viver.

Qual caminho eu escolhi?
Quando foi a última vez que sonhei?
Qual foi a última coisa que acreditei?

Pois meu caminho é sem lugar,
Minha hora é sem tempo.
No entanto, saliento:
Acredito na grandeza do duvidar
Pois a certeza encerra meu entendimento.

O que é, absolutamente, mais difícil:
Acertar ou errar?
O que é, realmente, mais fácil:
Perder-se ou se encontrar,
Ser conduzido ou se conduzir?
Ser jogado ou se jogar?


quarta-feira, 20 de junho de 2012

Poemática


Após um show de rock´n roll
Vomito de estômago vazio.
Deito-me com a abstinência
Transpirando frio.
Onde sou
Uma antiga essência.

Mais um show de rock´n roll,
Mais um momento sadio
Dentre um tempo sombrio
Onde torturo minhas certezas
Em desatinos de clarezas.

Mais um role na Caravana,
Na Livre Expressão
De uma palavra que não
Existia até então...




quarta-feira, 13 de junho de 2012

Partidas e Chegadas



Em uma noite nebulosa
A distância se pôs entre nós.
Então nos amamos às sós
Quando a saudade vem fogosa
E servida em uma grande taça.

Assisto o destelhar de minha casa
Ao som de marretadas nas paredes,
Caminhando rumo ao meu quarto.
Sinto estilhaços sobre minhas asas,
Mas eu as abro e voo às gargalhadas.

É mais uma dentre as moradas...
Mais uma que se desfaz antes do amanhecer.
Necessária... Como a ignorância é para se aprender.
Então me vejo alerta logo de madrugada,
Antes mesmo do novo se apresentar.

Desperto antes de acordar,
Pois sou a estação e ela vem antes da estadia,
Pois eu levanto antes que o medo sorria!
Antes de me soterrar
Pelo peso da nostalgia...




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