terça-feira, 29 de maio de 2012

Traumas


O sonho de prata
Desfez-se em lata
Virada e tombada.
As fotos foram queimadas,
O passado é apagado
Tanto quanto o Sol...

Mas... Deixo livres minhas lágrimas,
Pois, para entender meu livro,
Não posso pular aquilo que vivo
Não posso ignorar capítulos
Afinal, são páginas escritas
Não posso ignorar
Nem as sacras e nem as malditas
Todas devem ser lidas,
Assimiladas e viradas!

São vivências retratadas, deleitadas
E diluídas com calma...
São as escritas da alma,
Com a tinta do coração. 


quinta-feira, 24 de maio de 2012

terça-feira, 22 de maio de 2012

Não é questão de, simplesmente, ser negativo ou positivo... É questão de interpretar as percepções para não se remoer em falsas expectativas.

domingo, 20 de maio de 2012

D-e-scursos


Sinto-me e me sinto
Assistindo promessas
Feitas de tudo
Que preciso,
De tudo
Que estou farto de saber.

Com prestígio são lidas as
Metas atingidas
Partidas de ponto algum.

E durante o autolouvor:
“Contraiam promessas meu povo,
Os juros estão pela metade”,
Salientou o bom gestor.

Contudo, já estão anotados
Os resultados endereçados à
Manutenção da
Conveniente e divergente situação. 


Aprendizado

Sinto a angústia desesperada de ter que aprender algo novo antes de me deleitar, aos poucos, com o incomparável prazer em conseguir.

Conforto e Segurança


Passei a vida toda calçado esperando “a grande aventura”,
No entanto, descobri que para começar devo andar descalço. 

quinta-feira, 17 de maio de 2012

Página em Branco

Fartei-me de me julgar bom para qualquer coisa
E me vi livre e péssimo em tudo.

E num momento absurdo,me desfiz de tudo
Li ao contrário as lições de ajuda

Vi o nada onde não há realidade,
Ilusões ou promessas.
Não há quem as faça
Não há quem as peça...

Não existe começo,
Nem meio e nem fim!
Nem bom e nem ruim,
Não existe calma
Não existe pressa
Não há quem meça!
Mas... E em fim?
Onde se é nada...
O nada é?

Entre os colapsos de universos
Ou entre os lapsos das compreensões,
Dentre os milhões de conceitos
E dentre a infinidade de explicações:
O nada se apresenta como pai da liberdade.
Pois lá posso fazer,
Posso ser,
Inventar e criar um tudo
Ou qualquer coisa que quiser!




A beleza desperta, nos ignorantes, a inveja.

terça-feira, 15 de maio de 2012

O Amor

Volto para longe do abrigo,
Vou caçar além dos cumes
Onde não há posses nem ciúmes,
Volto para a beira do abismo!

Uma lágrima molha meu sorriso
Não vejo pontes
E nem fundo entre os montes
Corro na beira... Não olho onde piso

Não sei se me conheço
Ou mesmo se me guio,
Não sei se me escuto
Ou se grito.

É tudo tão surpreendente
E, ao mesmo tempo, tardio...
Uma constante  
Que não se repete,
Assim como as águas de um rio!

Tenho a impressão de outra existência,
Ou uma lembrança do futuro...
Ou apenas mistificações do instinto puro
A dor passa a ser sua ausência,
Sempre fui suscetível à dependência.

Não volto para abrigos,
Caminho pelos abismos!
Sinto a doçura da brisa,
O medo da queda,
A adrenalina dos desequilíbrios,
A grandeza da vista,
O calor do perigo
E o cheiro de vida!


sábado, 12 de maio de 2012

Onde Estão Seus Olhares?

Quanta saudade
De todo nosso amor,
De toda nossa insanidade.

Que saudade
Do tudo e nada em seus lindos olhos
Que tantas vezes me abençoaram
Ao iluminarem a pureza de seu sorriso.
Que saudade da ternura de seus braços,

Mas que saudade da sua força,
Da sua energia.

Saudade das suas manhas,
Da sua boca, do seu corpo, da sua magia.

Ah meu amor!
Que saudade das suas entranhas,
Do sabor de seu suor.

Quero você nua!
Quero você companheira!
Quero você amiga!
Minha amada!
Minha gata!
Minha doce e querida!


Aos Juízes Morais

Eu me desdenho!
Desfaço-me!
Estilhaço-me!
Eu me esbagaço!

Pouco importa se nobre ou vulgo;
Estou me lixando para meu julgo...
Agora:
Imagine o nada que penso do seu!




segunda-feira, 7 de maio de 2012

Percepção

Minhas papilas dilatadas 
Revelam o infinito da 
Ignorância de um homem.


Uma poesia para os medíocres que se dizem poetas!

Aqueles que não se entregam de corpo e alma!
Aqueles que não condenam a alma a qualquer inferno!
Aqueles que não condenam o corpo aos vícios!
Aos escravos do controle!

Aos copiadores de poesias,
Aos destorcedores de ideias,
Aos fracos que não têm coragem de se divertir...

Uma poesia para
V
O
C
Ê
!

Que se ofendeu ao pensar em transar com sua mãe,
Ou até mesmo com seu pai!

Uma poesia para os amadores!

Escrevam seus temores!
Vão escrever orações,
Vão excluir os horrores,
Vão se ajoelhar e implorar perdão,
Vão tomar nos seus botões,
E vão curtir o capeta no inferno!




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