quinta-feira, 17 de maio de 2012

Página em Branco

Fartei-me de me julgar bom para qualquer coisa
E me vi livre e péssimo em tudo.

E num momento absurdo,me desfiz de tudo
Li ao contrário as lições de ajuda

Vi o nada onde não há realidade,
Ilusões ou promessas.
Não há quem as faça
Não há quem as peça...

Não existe começo,
Nem meio e nem fim!
Nem bom e nem ruim,
Não existe calma
Não existe pressa
Não há quem meça!
Mas... E em fim?
Onde se é nada...
O nada é?

Entre os colapsos de universos
Ou entre os lapsos das compreensões,
Dentre os milhões de conceitos
E dentre a infinidade de explicações:
O nada se apresenta como pai da liberdade.
Pois lá posso fazer,
Posso ser,
Inventar e criar um tudo
Ou qualquer coisa que quiser!




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