Encontrei algumas palavras escritas
em um caderno muito antigo,
de folhas amareladas e
carunchadas,
datado de um tempo anterior aos meus antepassados.
Pela estrutura do texto só poderia
ser mesmo uma poesia .
A letra,
apesar da implacável ação do tempo,
ainda revela a bela caligrafia do autor.
Entretanto parecia algo impossível de se decifrar.
Contudo apenas parecia, pois
após horas tentando encontrar o significado...
Acabei conseguindo
transcrever estas exatas palavras.
sexta-feira, 27 de dezembro de 2013
Feliz Agora Novo!
Feliz
Novo A...
Renascemos
a
cada ano,
a
cada mês e
a
cada semana...
Nós
renascemos
todo
santo dia e
todas
as horas,
renascemos
no sempre...
Renascemos
no agora!
Pois
a possibilidade
de
um novo começo
está
em cada instante.
____
domingo, 15 de dezembro de 2013
sábado, 14 de dezembro de 2013
Coragem, tolerância e simplicidade:
Coragem, tolerância e simplicidade:
desejo tudo isso a mais! Para compartilharmos alegria,coisa muito boa!
Dessas coisas que nunca são demais.Alegria: sempre é bom ter mais.
desejo tudo isso a mais! Para compartilharmos alegria,coisa muito boa!
Dessas coisas que nunca são demais.Alegria: sempre é bom ter mais.
sexta-feira, 13 de dezembro de 2013
Reconstrução
Ao passo que
o destino condena,
o acaso liberta.
Ao tempo que
a vitória acomoda,
a derrota desperta.
Assim como
a certeza conforta,
a dúvida instiga.
quarta-feira, 11 de dezembro de 2013
domingo, 8 de dezembro de 2013
??? ??
Quem já aplaudiu o nascer ou o pôr do sol?
Ou já escutou o canto da chuva?
Ou já uivou para a lua?
Quem já julgou alguma ação minha?
Ou já julgou alguma ação sua?
Ou já escutou o canto da chuva?
Ou já uivou para a lua?
Quem já julgou alguma ação minha?
Ou já julgou alguma ação sua?
Ele está viciado e o vício já engoliu seu senso de justiça.
Ele está muito viciado,
tanto que o vício já comeu sua noção de sociedade,
tragou suas certezas e tomou todas as suas verdades
em um só gole trêmulo.
Ele está dependente: tão dependente
que o vício já esticou e cheirou até a sua própria fé.
...
Mas quem é ele? – ou melhor:
quem ele pensa que é?
...
Porém não é quem,
é o que ele é.
E ele não pensa... Só é...
É tudo aquilo que nós esculpimos
com caretas de julgamentos,
mascaradas de inveja,
tomadas de ganância,
submersas no egoísmo e
seduzidas pelo poder.
Sim, ele é a grande obra da humanidade!
Ele, um viciado, violentado, violento e prostituto!
Ele é “o nosso sistema”.
E seu vício... Seu corrosivo vício é a
CORRUPÇÃO.
Ele está muito viciado,
tanto que o vício já comeu sua noção de sociedade,
tragou suas certezas e tomou todas as suas verdades
em um só gole trêmulo.
Ele está dependente: tão dependente
que o vício já esticou e cheirou até a sua própria fé.
...
Mas quem é ele? – ou melhor:
quem ele pensa que é?
...
Porém não é quem,
é o que ele é.
E ele não pensa... Só é...
É tudo aquilo que nós esculpimos
com caretas de julgamentos,
mascaradas de inveja,
tomadas de ganância,
submersas no egoísmo e
seduzidas pelo poder.
Sim, ele é a grande obra da humanidade!
Ele, um viciado, violentado, violento e prostituto!
Ele é “o nosso sistema”.
E seu vício... Seu corrosivo vício é a
CORRUPÇÃO.
domingo, 24 de novembro de 2013
Alternativa B
A sutil dúvida da certeza
revela antigas verdades de novos
ângulos,
de novas perspectivas.
de novas perspectivas.
sábado, 23 de novembro de 2013
segunda-feira, 18 de novembro de 2013
quarta-feira, 30 de outubro de 2013
Antes de Amar os Outros
Um dia me apaixonei por mim mesmo, uma paixão avassaladora que logo se consolidou em amor. Um sentimento verdadeiro, tão intenso quanto sincero. Nenhum atributo físico me chamou a atenção, mesmo eu conhecendo como ninguém o corpo que há anos eu explorava. Não, não sou um mero narcisista. Sim, sou mais um dos admiradores da tal “beleza interior”... Mas longe de mim me achar belo ou próximo de tão almejado estado, pois buscá-lo é justamente o que faz verdadeiro o meu amor próprio.
Instinto Abstrato:
mudam-se as maneiras de adorar um Deus, muda-se o próprio Deus. Logo, a fé da humanidade é mais poderosa que a onipotência e mais duradoura que a eternidade.
Covardes nunca dizem adeus.
Ele partiu muito cedo, o Sol se revelava ainda sereno. Mas antes de sair o pai foi até o quarto de seu filho... O menino ainda dormia e um sereno sorriso tentava resplandecer em seu rosto. O pai beijou-lhe a testa, suspirou e nunca mais voltou... Desde então aquele sorriso do menino se escondeu e acabou perdido junto às esperanças de rever seu pai.
Calliope
Ela se apresentou
como a musa da expressão
e, tal qual justiça e liberdade,
seduziu-me com suas promessas
sem qualquer consistência e
sem nenhuma consideração.
Ela me seduziu
sem consciência do meu amor e
sem corresponder à minha paixão.
Com sua indiferença onipotente,
ela me conquistou, arrasou-me.
Ó bela Deusa:
agora cobiço seus segredos e
exploro seus encantos.
Eu encaro meus medos,
confundo-me e me espanto,
pois quanto mais me aprofundo
em seu encalço, mais distante
Ela se revela.
como a musa da expressão
e, tal qual justiça e liberdade,
seduziu-me com suas promessas
sem qualquer consistência e
sem nenhuma consideração.
Ela me seduziu
sem consciência do meu amor e
sem corresponder à minha paixão.
Com sua indiferença onipotente,
ela me conquistou, arrasou-me.
Ó bela Deusa:
agora cobiço seus segredos e
exploro seus encantos.
Eu encaro meus medos,
confundo-me e me espanto,
pois quanto mais me aprofundo
em seu encalço, mais distante
Ela se revela.
quinta-feira, 17 de outubro de 2013
Signilavras, Cadospala
Poesia é se rasgar em mil pedaços
e atirá-los ao fundo do mais íntimo abismo...
É desamarrar os significados das palavras
sem qualquer chance de tê-los de volta.
Palavras, significados, palavras,
significados, palavras, significados
signilavras, cadospala...
tantas, quantas, eu por vocês.
Agora nós, meus caríssimos e prezados
leitores.
e atirá-los ao fundo do mais íntimo abismo...
É desamarrar os significados das palavras
sem qualquer chance de tê-los de volta.
Palavras, significados, palavras,
significados, palavras, significados
signilavras, cadospala...
tantas, quantas, eu por vocês.
Agora nós, meus caríssimos e prezados
leitores.
- Mine Conto - A ignorância só se fortalece ao não ser reconhecida.
Um homem escorado em muletas se equilibrava no circular enquanto um jovem todo descolado e cheio de posses estava sentado na poltrona reservada para deficientes e idosos. Depois de se conter por alguns minutos, um senhor, que também se equilibrava espremido entre os demais passageiros, disse em tom firme:
_Jovem, tu és um desairoso malogrado! Não é? Sua exiguidade só traz quiproquós. Você não deve passar de um coadjutor aplacado, limitando-se em uma realidade maçada. Por certo, você é um tipo que ostenta a cognição sem qualquer preocupação com a argúcia.
Como o jovem não entendeu a grande maioria das palavras, continuou sentado com a boca aberta, olhando distraído para seu celular multicolorido.
_ Olá, sim, é com você mesmo que eu estou falando meu jovem. Você mesmo que já ostenta esse sorrisinho turvo, coisa de gente que vive a solde de alguém. Típico da carência de propósito do seu princípio.
O jovem agora olha para o senhor, mas continua de boca aberta enquanto só consegue entender os seus próprios pensamentos, e talvez nem chegou a isso.
_Meu caro rapaz, certamente você nunca se deixou às peripécias e crê no sentido da placidez sem o remate sepulcral. Sim falo com você seu reativo incapaz de lobrigar, preferindo pretextar descansado por qualquer desenlace.
O interlocutor permanece olhando, quieto e com a boca aberta, contenta-se apenas em entender apenas as palavras que ele conhecia, ou nem isso.
_Jovem, tu és um desairoso malogrado! Não é? Sua exiguidade só traz quiproquós. Você não deve passar de um coadjutor aplacado, limitando-se em uma realidade maçada. Por certo, você é um tipo que ostenta a cognição sem qualquer preocupação com a argúcia.
Como o jovem não entendeu a grande maioria das palavras, continuou sentado com a boca aberta, olhando distraído para seu celular multicolorido.
_ Olá, sim, é com você mesmo que eu estou falando meu jovem. Você mesmo que já ostenta esse sorrisinho turvo, coisa de gente que vive a solde de alguém. Típico da carência de propósito do seu princípio.
O jovem agora olha para o senhor, mas continua de boca aberta enquanto só consegue entender os seus próprios pensamentos, e talvez nem chegou a isso.
_Meu caro rapaz, certamente você nunca se deixou às peripécias e crê no sentido da placidez sem o remate sepulcral. Sim falo com você seu reativo incapaz de lobrigar, preferindo pretextar descansado por qualquer desenlace.
O interlocutor permanece olhando, quieto e com a boca aberta, contenta-se apenas em entender apenas as palavras que ele conhecia, ou nem isso.
Deusa
E Ela surgiu em sonhos,
como uma lembrança
do que nunca aconteceu.
Ela veio com a sagacidade
do impossível,
oferecendo de badeja
a natureza e
todos os desejos:
a chave da beleza dos
seus segredos .
Memória, imagem, imaginada,
doce, pura, mágica:
linda! Bela...
tão e só: só e tão Ela.
Ela vem sem hora e
vem sem lugar:
“_Entre, sejas bem vinda! Inspire minha noite e Ilumina minha vida.”
como uma lembrança
do que nunca aconteceu.
Ela veio com a sagacidade
do impossível,
oferecendo de badeja
a natureza e
todos os desejos:
a chave da beleza dos
seus segredos .
Memória, imagem, imaginada,
doce, pura, mágica:
linda! Bela...
tão e só: só e tão Ela.
Ela vem sem hora e
vem sem lugar:
“_Entre, sejas bem vinda! Inspire minha noite e Ilumina minha vida.”
Ilusão e Ideologia
A Justiça nasceu entorpecida
e nunca mais ficou sóbria.
Seus pais tentam livrá-la do vício,
mas não têm ideia qual é a droga.
Talvez nossa própria ambição,
talvez nossa própria hipocrisia.
Doce ilusão, doce ideologia...
e nunca mais ficou sóbria.
Seus pais tentam livrá-la do vício,
mas não têm ideia qual é a droga.
Talvez nossa própria ambição,
talvez nossa própria hipocrisia.
Doce ilusão, doce ideologia...
Aleatório
É pra ser feita a vinte braços
sem monopólio de estilo nem nada.Estilo só limita,pois é tudo poesia
É CONSIDERADA JUSTA TODA FORMA DE COMPOR!
Do céus aos infernos,passando por todo o infinitoque existe entre a dicotomia dos extremos.
!
E pelos vales e abismosplantar pontes pra novos horizontes,inclusive composições inconscientes.Certamente!
__________ C. La Terza em parceria com Bob Léo
sem monopólio de estilo nem nada.Estilo só limita,pois é tudo poesia
É CONSIDERADA JUSTA TODA FORMA DE COMPOR!
Do céus aos infernos,passando por todo o infinitoque existe entre a dicotomia dos extremos.
!
E pelos vales e abismosplantar pontes pra novos horizontes,inclusive composições inconscientes.Certamente!
__________ C. La Terza em parceria com Bob Léo
Trecho de um romance:
não tem como resistir,
não resista, não desista.
Insista e se deixe experimentar!
Vamos, permita-se:
só assim irá olhar,
apenas olhando irá
enxergar
e só enxergando
poderá escolher.
Após ouvir os versos de D. Esperança, a jovem olhou mais uma vez e disse:
_ É incrível, eu os enxergo! É inacreditável! Mas e agora? Como vou saber qual escolher?
_Agora apenas escolha minha jovem, pois o sonho certo sempre é aquele que você escolheu! – disse D. Esperança.
_Tem razão. Sei exatamente qual eu quero... Eu já sabia. Sim! Sem dúvidas é aquele ali. – disse a jovem ao resplandecer um lindo sorriso.
D. Esperança embrulhou o sonho gentilmente e o entregou à jovem que imediatamente abriu para conferir se era real.
_Como é possível? Como... Isso... É... Possível?
_Minha jovem. Simplesmente é possível, pois você escolheu acreditar! – respondeu D. Esperança enquanto olhava com profundidade nos grandes olhos negros de Laís.
-----------------
Trecho de um romance:
“A Confeiteira D. Esperança”, página 179. Capítulo 4: “Perseverança”.
não resista, não desista.
Insista e se deixe experimentar!
Vamos, permita-se:
só assim irá olhar,
apenas olhando irá
enxergar
e só enxergando
poderá escolher.
Após ouvir os versos de D. Esperança, a jovem olhou mais uma vez e disse:
_ É incrível, eu os enxergo! É inacreditável! Mas e agora? Como vou saber qual escolher?
_Agora apenas escolha minha jovem, pois o sonho certo sempre é aquele que você escolheu! – disse D. Esperança.
_Tem razão. Sei exatamente qual eu quero... Eu já sabia. Sim! Sem dúvidas é aquele ali. – disse a jovem ao resplandecer um lindo sorriso.
D. Esperança embrulhou o sonho gentilmente e o entregou à jovem que imediatamente abriu para conferir se era real.
_Como é possível? Como... Isso... É... Possível?
_Minha jovem. Simplesmente é possível, pois você escolheu acreditar! – respondeu D. Esperança enquanto olhava com profundidade nos grandes olhos negros de Laís.
-----------------
Trecho de um romance:
“A Confeiteira D. Esperança”, página 179. Capítulo 4: “Perseverança”.
sábado, 7 de setembro de 2013
quinta-feira, 5 de setembro de 2013
Passagem de um conto:
_ Mas o que diabos é esse tal de comunismo patrão? – perguntou o peão de confiança ao dono das terras durante uma de suas raras visitas à propriedade.
_Comunismo? Hum... Você só precisa saber uma coisa sobre o comunismo: eu sou comunista. O que é meu é meu e o que é seu eu quero para mim. Agora deixe de devaneios e vá conferir meus bois – respondeu o patrão com os olhos vidrados nos animais.
_Comunismo? Hum... Você só precisa saber uma coisa sobre o comunismo: eu sou comunista. O que é meu é meu e o que é seu eu quero para mim. Agora deixe de devaneios e vá conferir meus bois – respondeu o patrão com os olhos vidrados nos animais.
O IMORTAL DE ALFENAS
Tive a satisfação de entrevistar um morador de Alfenas de 92 anos. Um senhor muito simpático e cordial. Um contista e dramaturgo que, apesar da humildade de suas colocações, já está, sem sombra de dúvidas, imortalizado por sua obra.
Uma espécie de lenda viva. É assim que o vejo depois de ler um pouco de sua obra. Muitos alfenenses já sabem de quem estou falando. Sim, é claro: Waldir de Luna Carneiro!
A rápida conversa que tivemos em sua casa, uma pitoresca residência localizada na Praça Getúlio Vargas, rendeu tanto conteúdo que será possível editar duas reportagens e um programa todo dedicado ao autor.
Waldir de Luna mostrou seus livros e não hesitei em dizer que cultivo uma biblioteca particular. Objetivo alcançado, eu fui embora lisonjeado, carregando com orgulho meus exemplares autografados.
A maioria das obras de Waldir são peças teatrais que, segundo o ator e apresentador de programa de televisão Souza Filho, “retratam a história de Minas Gerais”. Outro ator, o também locutor e repórter Raul Pichitelli, diz: “as obras do Waldir são uma escola para quem sonha em atuar ou escrever peças”. Tanto é verdade que a interpretação de seus textos é uma exigência feita aos interessados em se profissionalizarem como atores pelo Sindicado dos Artistas e Técnicos em Espetáculos de Diversão de Minas Gerais (SATED/MG).
Seu objetivo agora é publicar separadamente todas as suas obras. Em breve o autor vai lançar um livro, custeado por sua própria aposentadoria, trazendo uma nova edição de uma de suas muitas peças de sucesso.. A atitude reafirma a motivação de Waldir ao escrever: o amor pela literatura.
Como eu disse, ganhei alguns livros e, sem qualquer vergonha do egoísmo, não deixei o cinegrafista Marco Virtudes ficar com nenhum deles (mas como eu já disse Virtudes, eu posso emprestar).
Chegado o fim do dia, guardei os presentes em minha modesta biblioteca e, como organizo meus exemplares pelo calibre do autor, os livros de Waldir de Luna foram acomodados ao lado dos de Machado de Assis, Graciliano Ramos e Carlos Drummond de Andrade.
Escolhi um livro de contos intitulado “A Paróquia que Habitamos”. Empolgado, devorei-o em apenas algumas horas e tudo que penso em dizer se resume à seguinte frase: Alfenas tem um morador IMORTAL e ele se chama Waldir de Luna Carneiro!
Uma espécie de lenda viva. É assim que o vejo depois de ler um pouco de sua obra. Muitos alfenenses já sabem de quem estou falando. Sim, é claro: Waldir de Luna Carneiro!
A rápida conversa que tivemos em sua casa, uma pitoresca residência localizada na Praça Getúlio Vargas, rendeu tanto conteúdo que será possível editar duas reportagens e um programa todo dedicado ao autor.
Waldir de Luna mostrou seus livros e não hesitei em dizer que cultivo uma biblioteca particular. Objetivo alcançado, eu fui embora lisonjeado, carregando com orgulho meus exemplares autografados.
A maioria das obras de Waldir são peças teatrais que, segundo o ator e apresentador de programa de televisão Souza Filho, “retratam a história de Minas Gerais”. Outro ator, o também locutor e repórter Raul Pichitelli, diz: “as obras do Waldir são uma escola para quem sonha em atuar ou escrever peças”. Tanto é verdade que a interpretação de seus textos é uma exigência feita aos interessados em se profissionalizarem como atores pelo Sindicado dos Artistas e Técnicos em Espetáculos de Diversão de Minas Gerais (SATED/MG).
Seu objetivo agora é publicar separadamente todas as suas obras. Em breve o autor vai lançar um livro, custeado por sua própria aposentadoria, trazendo uma nova edição de uma de suas muitas peças de sucesso.. A atitude reafirma a motivação de Waldir ao escrever: o amor pela literatura.
Como eu disse, ganhei alguns livros e, sem qualquer vergonha do egoísmo, não deixei o cinegrafista Marco Virtudes ficar com nenhum deles (mas como eu já disse Virtudes, eu posso emprestar).
Chegado o fim do dia, guardei os presentes em minha modesta biblioteca e, como organizo meus exemplares pelo calibre do autor, os livros de Waldir de Luna foram acomodados ao lado dos de Machado de Assis, Graciliano Ramos e Carlos Drummond de Andrade.
Escolhi um livro de contos intitulado “A Paróquia que Habitamos”. Empolgado, devorei-o em apenas algumas horas e tudo que penso em dizer se resume à seguinte frase: Alfenas tem um morador IMORTAL e ele se chama Waldir de Luna Carneiro!
Os Senhores do Tempo
Na velocidade
do correr das horas
de diversão e sorrisos,
vi a felicidade
adiantar o relógio.
E ela apaziguou
a voracidade
dos desejos
que consomem
e se consomem
em doces sonhos
intrínsecos
de fortes lampejos
radiantes,
cortando a escuridão
tal qual olhares curiosos
iluminam o mundo.
E os sentimentos,
os nobres
Senhores do Tempo,
despertam para a
madrugada
com um farto
desjejum
servido em uma
bela bandeja
de beijos
ornamentada
com flores colhidas
na cama...
E os Senhores
do Tempo se
alimentam de
paixões e
bebem elixires
orgásticos...
Embriagados, então,
de amor
eles se impõem
sobre a exatidão
das horas,
revelando
a implacável
relatividade e
sua sádica e
sagaz beleza.
do correr das horas
de diversão e sorrisos,
vi a felicidade
adiantar o relógio.
E ela apaziguou
a voracidade
dos desejos
que consomem
e se consomem
em doces sonhos
intrínsecos
de fortes lampejos
radiantes,
cortando a escuridão
tal qual olhares curiosos
iluminam o mundo.
E os sentimentos,
os nobres
Senhores do Tempo,
despertam para a
madrugada
com um farto
desjejum
servido em uma
bela bandeja
de beijos
ornamentada
com flores colhidas
na cama...
E os Senhores
do Tempo se
alimentam de
paixões e
bebem elixires
orgásticos...
Embriagados, então,
de amor
eles se impõem
sobre a exatidão
das horas,
revelando
a implacável
relatividade e
sua sádica e
sagaz beleza.
Nova Estação
O cheiro de fim de inverno
numa manhã ainda gelada, porém terna.
Iluminada pelo calor do sol, o mensageiro
da primavera,
assim como a nossa esperança é iluminada
pelo calor do amor, o mensageiro
da compreensão.
numa manhã ainda gelada, porém terna.
Iluminada pelo calor do sol, o mensageiro
da primavera,
assim como a nossa esperança é iluminada
pelo calor do amor, o mensageiro
da compreensão.
À Visita
Não
jovem peregrino, as
verdades absolutas
ainda não são
"coisas do passado"...
"Coisas do passado"
são a aceitação
da nossa natureza
e a compreensão
dos nossos instintos.
jovem peregrino, as
verdades absolutas
ainda não são
"coisas do passado"...
"Coisas do passado"
são a aceitação
da nossa natureza
e a compreensão
dos nossos instintos.
Aqui Jaz
Uma prostituta nefasta
conquistou qualquer deus
que se rendeu diante de seus
encantos e entre suas injúrias.
A divindade degustou
dos pecados inventados
para controlar os homens
e nunca mais julgou
ninguém.
conquistou qualquer deus
que se rendeu diante de seus
encantos e entre suas injúrias.
A divindade degustou
dos pecados inventados
para controlar os homens
e nunca mais julgou
ninguém.
sábado, 17 de agosto de 2013
Aperitivo
O sabor amargo
de um amor não
correspondido
deixa
um ótimo paladar
para saborear
novas paixões!
de um amor não
correspondido
deixa
um ótimo paladar
para saborear
novas paixões!
quarta-feira, 10 de julho de 2013
O BEIJO
O medo do sabor do amargo
a fez repelir aquele beijo
maravilhoso e fantástico.
...
Tão maravilhoso e tão fantástico
como só é possível em lembranças
de sonhos que nunca aconteceram.
a fez repelir aquele beijo
maravilhoso e fantástico.
...
Tão maravilhoso e tão fantástico
como só é possível em lembranças
de sonhos que nunca aconteceram.
quarta-feira, 3 de julho de 2013
Despertar Para a Própria Ignorância.
Gritaram aos sete ventos:
“Ele despertou! Sim, Ele despertou!”
E todo o povo da grandiosa
civilização aguardou a vinda
do Gigante da salvação...
Todo o povo
aguardou gritando e
enfrentando, pois
todos estavam
cansados de pagar
o preço do
próprio silencio
calados.
...
Gritaram: “Ele despertou!”
Porém, após todos
os lindos ecos
que cruzam desfiladeiros
com a leveza da esperança,
o Gigante simplesmente desapareceu .
O povo não entende,
todos viram quando ele despertou,
viram o Gigante se levantando,
mas ninguém sabe que rumo
ele tomou.
Cartazes indignados gritam
“O Gigante prometeu
e agora se escondeu!”
“Onde o Gigante se meteu?”
“Para onde o Gigante foi meu Deus?”
...
E assim, gritando e enfrentando
sem saber para onde o Gigante foi,
todo o povo se apaziguou.
Todos foram ficando
quietos e calados.
Pois já estão condicionados
a pagar o preço do
próprio silencio
calados.
“Ele despertou! Sim, Ele despertou!”
E todo o povo da grandiosa
civilização aguardou a vinda
do Gigante da salvação...
Todo o povo
aguardou gritando e
enfrentando, pois
todos estavam
cansados de pagar
o preço do
próprio silencio
calados.
...
Gritaram: “Ele despertou!”
Porém, após todos
os lindos ecos
que cruzam desfiladeiros
com a leveza da esperança,
o Gigante simplesmente desapareceu .
O povo não entende,
todos viram quando ele despertou,
viram o Gigante se levantando,
mas ninguém sabe que rumo
ele tomou.
Cartazes indignados gritam
“O Gigante prometeu
e agora se escondeu!”
“Onde o Gigante se meteu?”
“Para onde o Gigante foi meu Deus?”
...
E assim, gritando e enfrentando
sem saber para onde o Gigante foi,
todo o povo se apaziguou.
Todos foram ficando
quietos e calados.
Pois já estão condicionados
a pagar o preço do
próprio silencio
calados.
terça-feira, 4 de junho de 2013
sexta-feira, 24 de maio de 2013
Á Primeira Vista
Nossos desejos se
encontraram
com nossos sonhos,
e se tornaram amantes
com beijos de curiosidades
orgásticas...
Distantes do mundo,
adiante do fútil,
de todo o imundo...
E tudo aconteceu
em um segundo
maravilhoso e idealizado
no infinito instante
quando nossos
olhares se
encontraram.
sexta-feira, 17 de maio de 2013
Meu Rei e Minha Rainha
Em uma terra distante,
perdida para além
de lá adiante...
Um lugar chamado
“Propósito”, governado
pelo destemido
“Rei Entendimento”.
Que se alimenta de
cordeiros, lobos,
leões, pombos
serpentes e borboletas.
_Ó destemido “Rei Entendimento”:
sou o bobo em sua corte,
sou o louco, sou aquele
que deve lhe fazer sorrir!
_Ó destemido “Rei Entendimento”:
engula todo o meu medo,
toda minha beleza,
todas as minhas verdades
e todos os meus tormento...
_Destemido “Rei Entendimento”:
vamos, continue rindo! Continue
zombando dos meus desejos e sonhos...
_Goze bastante,
pois a última piada
que vou lhe contar é:
ela está para retorna. Sim! Ela voltará
à “Terra do Propósito”. Virá
cobrar seu lugar junto ao trono.
_Lembra-te “Rei Entendimento”? Foi ela
quem lhe deu tudo! Esse foi
o preço: Vossa Excelência venceu todos
os opositores sabendo que nunca
poderia enfrentar sua musa
inspiradora. A sua Rainha,
a herdeira legítima ao trono.
_Ó meu Rei tu serás substituído,
por sua linda, inconfundível, sincera
e da toda poderosa
companheira. Serás substituído
por toda a eternidade
pela imanência
da “Rainha Dúvida”.
perdida para além
de lá adiante...
Um lugar chamado
“Propósito”, governado
pelo destemido
“Rei Entendimento”.
Que se alimenta de
cordeiros, lobos,
leões, pombos
serpentes e borboletas.
_Ó destemido “Rei Entendimento”:
sou o bobo em sua corte,
sou o louco, sou aquele
que deve lhe fazer sorrir!
_Ó destemido “Rei Entendimento”:
engula todo o meu medo,
toda minha beleza,
todas as minhas verdades
e todos os meus tormento...
_Destemido “Rei Entendimento”:
vamos, continue rindo! Continue
zombando dos meus desejos e sonhos...
_Goze bastante,
pois a última piada
que vou lhe contar é:
ela está para retorna. Sim! Ela voltará
à “Terra do Propósito”. Virá
cobrar seu lugar junto ao trono.
_Lembra-te “Rei Entendimento”? Foi ela
quem lhe deu tudo! Esse foi
o preço: Vossa Excelência venceu todos
os opositores sabendo que nunca
poderia enfrentar sua musa
inspiradora. A sua Rainha,
a herdeira legítima ao trono.
_Ó meu Rei tu serás substituído,
por sua linda, inconfundível, sincera
e da toda poderosa
companheira. Serás substituído
por toda a eternidade
pela imanência
da “Rainha Dúvida”.
domingo, 12 de maio de 2013
Amém
Eu quero dedicar uma prece,
uma linda e pura
oração para o agora.
Uma canção para um novo
entendimento.
Quero dedicar meu louvor
ao início de uma nova
consciência...
Quero uma linda oração
para ser entoada pela alma
na festa onde não existem certezas
e nem verdades absolutas...
Apenas a beleza da singularidade
e a eternidade da finitude.
uma linda e pura
oração para o agora.
Uma canção para um novo
entendimento.
Quero dedicar meu louvor
ao início de uma nova
consciência...
Quero uma linda oração
para ser entoada pela alma
na festa onde não existem certezas
e nem verdades absolutas...
Apenas a beleza da singularidade
e a eternidade da finitude.
sexta-feira, 3 de maio de 2013
Meu Infinito!
Tenho fé no infinito
de peças do acaso,
pois a certeza de possuir
a mais linda das obras
vem emoldurada
por medos e enganos.
Vem empoeirada
pela negação dos desejos
e pela submissão dos instintos.
Pois,
a única e verdadeira
explicação é
e sempre será
um rascunho
na eterna tentativa
de desenhar respostas,
destinos ou algum propósito.
de peças do acaso,
pois a certeza de possuir
a mais linda das obras
vem emoldurada
por medos e enganos.
Vem empoeirada
pela negação dos desejos
e pela submissão dos instintos.
Pois,
a única e verdadeira
explicação é
e sempre será
um rascunho
na eterna tentativa
de desenhar respostas,
destinos ou algum propósito.
quarta-feira, 1 de maio de 2013
A Deusa
Desnudo do ego,
no mínimo, ao máximo!
Onde assumo os erros
e eles me assumem.
Lá! Bem lá longe...
Onde minh’alma
pode se imaginar
como a fusão
do Ódio e do Amor;
como a fusão
do Bem e do Mal.
Onde minh'alma
imagina-se
como a Deusa
Compreensão.
no mínimo, ao máximo!
Onde assumo os erros
e eles me assumem.
Lá! Bem lá longe...
Onde minh’alma
pode se imaginar
como a fusão
do Ódio e do Amor;
como a fusão
do Bem e do Mal.
Onde minh'alma
imagina-se
como a Deusa
Compreensão.
Imensuráveis
Os sinceros são
os construídos, são
os conquistados.
Os sinceros não
podem ser
adquiridos, não
podem ser
comprados.
Pois são
impossíveis
de se medir
e são
impossíveis
de se avaliar:
os sinceros sonhos
são os imensuráveis!
os conquistados.
Os sinceros não
podem ser
adquiridos, não
podem ser
comprados.
Pois são
impossíveis
de se medir
e são
impossíveis
de se avaliar:
os sinceros sonhos
são os imensuráveis!
quinta-feira, 18 de abril de 2013
Domesticados
Ao anoitecer da manhã,
a garotinha saiu para caçar
assassinos.
Ela foi armada de amor
e todo dia os abatia!
Humilhados, os assassinos
compartilharam sua febre
e passaram a pensar
apenas em amor!
Passaram a agir
sempre por amor...
E agora,
os assassinos
matam
para amar!
a garotinha saiu para caçar
assassinos.
Ela foi armada de amor
e todo dia os abatia!
Humilhados, os assassinos
compartilharam sua febre
e passaram a pensar
apenas em amor!
Passaram a agir
sempre por amor...
E agora,
os assassinos
matam
para amar!
Animais
Sim, sim,
nós somos animais
de instinto criativo.
Amimais
com laços afetivos,
com nossas
superstições divinas;
sim, sim,
nós somos lindos
animais,
de pelo, pele,
carne, nervos
e ossos.
Nós nos auto proclamamos racionais,
pois nos julgamos a raça eleita
pela eternidade que inventamos
para nosso conforto.
Mas, nos sentidos
além de nossas especulações,
tudo que cultivamos se vai
com os ventos do acaso
e o destino não passa
de um nada qualquer
deixado pela vontade
de tudo aquilo
que desejamos.
nós somos animais
de instinto criativo.
Amimais
com laços afetivos,
com nossas
superstições divinas;
sim, sim,
nós somos lindos
animais,
de pelo, pele,
carne, nervos
e ossos.
Nós nos auto proclamamos racionais,
pois nos julgamos a raça eleita
pela eternidade que inventamos
para nosso conforto.
Mas, nos sentidos
além de nossas especulações,
tudo que cultivamos se vai
com os ventos do acaso
e o destino não passa
de um nada qualquer
deixado pela vontade
de tudo aquilo
que desejamos.
Redundância Ignóbil
_Fulano é um grande artista! Eu sou seu maior fã!
_Mas, por curiosidade, por que Fulano é um grande artista?
_Uái, porque todo mundo gosta do Fulano!
_Mas, sem querer ser chato, por que todo mundo gosta desse tal Fulano?
_ Porque o Fulano é um grande artista né!
_Mas, por curiosidade, por que Fulano é um grande artista?
_Uái, porque todo mundo gosta do Fulano!
_Mas, sem querer ser chato, por que todo mundo gosta desse tal Fulano?
_ Porque o Fulano é um grande artista né!
Singular Retorno
Como são?
Quem serão eles, de onde,
quando virão?
“_Estão para chegar!”
“_Estão para chegar!”
A anciã vive gritando:
“_Estão para chegar!”
“_Virão nos encontrar!”
“_Será a aurora da escuridão!”
“_ O início de mais um tempo outro!”
“_Sim, devemos nos preparar!”
“_Sim eles virão,
estão prestes a chegar!”
A velha canta desde nossas infâncias.
Agora, eis que somos nós...
Somos nós os velhos.
E ela grita cada vez mais alto:
“_ Estão para chegar!”
“_ Estão prestes a chegar!”
Em sua gruta guardada por medo,
Ela fica cada vez mais velha
como as verdades ultrapassadas,
como a imensidão do nada e o vácuo de tudo.
Essa velha Eterna...
Como o sangue que envolve a paz!
Como a cegueira dos ardentes
e
como o sorriso dos descrentes...
A profetiza, velha e imaculada Eterna
grita aos nossos filhos e aos
filhos de nossos filhos
feito música iluminada
“_Serei eu louca, ou vocês os cegos?”
“_Não existe propriedade da consciência.”
“_Não existe imposição da consciência.”
“_Sim, devemos nos preparar!”
“_Pois eles estão prestes a chegar!”
“_Eis a liberdade inimaginável!
"_Só ela nos libertará...”.
Quem serão eles, de onde,
quando virão?
“_Estão para chegar!”
“_Estão para chegar!”
A anciã vive gritando:
“_Estão para chegar!”
“_Virão nos encontrar!”
“_Será a aurora da escuridão!”
“_ O início de mais um tempo outro!”
“_Sim, devemos nos preparar!”
“_Sim eles virão,
estão prestes a chegar!”
A velha canta desde nossas infâncias.
Agora, eis que somos nós...
Somos nós os velhos.
E ela grita cada vez mais alto:
“_ Estão para chegar!”
“_ Estão prestes a chegar!”
Em sua gruta guardada por medo,
Ela fica cada vez mais velha
como as verdades ultrapassadas,
como a imensidão do nada e o vácuo de tudo.
Essa velha Eterna...
Como o sangue que envolve a paz!
Como a cegueira dos ardentes
e
como o sorriso dos descrentes...
A profetiza, velha e imaculada Eterna
grita aos nossos filhos e aos
filhos de nossos filhos
feito música iluminada
“_Serei eu louca, ou vocês os cegos?”
“_Não existe propriedade da consciência.”
“_Não existe imposição da consciência.”
“_Sim, devemos nos preparar!”
“_Pois eles estão prestes a chegar!”
“_Eis a liberdade inimaginável!
"_Só ela nos libertará...”.
domingo, 31 de março de 2013
UMA TRILHA PARA A PAZ
Um lindo sorriso
resplandece no céu,
rasgado entre nuvens
iluminadas pelo Sol.
O reflexo prata da
luz brilha na garoa
que traz cores
para as flores
e sabores
para os frutos.
luz brilha na garoa
que traz cores
para as flores
e sabores
para os frutos.
Pássaros plainam sobre
árvores ao entoar
de cânticos místicos,
enquanto semeiam
a terra.
árvores ao entoar
de cânticos místicos,
enquanto semeiam
a terra.
O vento canta um mantra
composto de lindas rimas
que bombeiam meu coração.
composto de lindas rimas
que bombeiam meu coração.
A grama dança agradecida
em louvor ao grande ciclo
de harmonia.
em louvor ao grande ciclo
de harmonia.
Já minha alma
festeja com calma,
abençoada
pela serenidade
da contemplação!
festeja com calma,
abençoada
pela serenidade
da contemplação!
A Queda da Torre de Babel.
A música é a linguagem universal,
é livre,
é a linguagem das emoções,
dos sentimentos...
É sem fronteiras,
sem distinções,
sem barreiras
e sem limitações.
Ela é absoluta,
ela é eterna!
é livre,
é a linguagem das emoções,
dos sentimentos...
É sem fronteiras,
sem distinções,
sem barreiras
e sem limitações.
Ela é absoluta,
ela é eterna!
Desrespeito
Fulano delicia seu churrasco
de carne de vaca
e se diverte vendo outro
de sua espécie montado
e cravando as afiadas esporas
em um boi desesperado,
cujo os testículos estão
fortemente amarrados!
de carne de vaca
e se diverte vendo outro
de sua espécie montado
e cravando as afiadas esporas
em um boi desesperado,
cujo os testículos estão
fortemente amarrados!
segunda-feira, 18 de março de 2013
Esperança e Propósito
Uma criança assustada
à procura
de motivos para crescer,
uma linda criança
chamada Esperança
que se perdeu
na Floresta Obscura
e foi conduzida pela mão
até o Vale da Luz
por um ser místico,
de aparência até então
duvidosa, pois desconhecida,
cujo nome é Propósito!
Muitas luas se passaram,
Esperança se tornou
uma linda e instigante mulher.
Inteligente, decidida
e muito bem acompanhada.
Uma mãe que nos acolhe
sem nunca nos deixar
faltar nada.
à procura
de motivos para crescer,
uma linda criança
chamada Esperança
que se perdeu
na Floresta Obscura
e foi conduzida pela mão
até o Vale da Luz
por um ser místico,
de aparência até então
duvidosa, pois desconhecida,
cujo nome é Propósito!
Muitas luas se passaram,
Esperança se tornou
uma linda e instigante mulher.
Inteligente, decidida
e muito bem acompanhada.
Uma mãe que nos acolhe
sem nunca nos deixar
faltar nada.
terça-feira, 12 de março de 2013
O Andarilho da Janela
Sonhei com um poeta
cruzando
a avenida
que corta
toda cidade.
Desnudo da cintura para cima, trajando
botas e jeans, caminhava na solidão
munido com uma garrafa de um whisky barato,
um cigarro acesso entre os dedos,
um segundo aguardando atrás da orelha.
O poeta, durante seu elegante caminhar
disforme,
declamava palavras compostas ao vento,
uma poesia tão linda que,
por alguns segundos,
fez tudo no mundo fazer sentido.
Acordei com o barulho da garrafa
explodindo no chão!
Saltei da cama,
abri a janela e vi o vão:
deparei comigo mesmo
protagonizando
toda aquela situação.
cruzando
a avenida
que corta
toda cidade.
Desnudo da cintura para cima, trajando
botas e jeans, caminhava na solidão
munido com uma garrafa de um whisky barato,
um cigarro acesso entre os dedos,
um segundo aguardando atrás da orelha.
O poeta, durante seu elegante caminhar
disforme,
declamava palavras compostas ao vento,
uma poesia tão linda que,
por alguns segundos,
fez tudo no mundo fazer sentido.
Acordei com o barulho da garrafa
explodindo no chão!
Saltei da cama,
abri a janela e vi o vão:
deparei comigo mesmo
protagonizando
toda aquela situação.
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