quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

O Jantar

Existem infinitos entre os dias e as noites,
nada tão complicado:
não ao ponto de ser vazio.
Não, também não é tão simples:
não ao ponto de ser fútil.

Apenas é tudo o que é!
É como o nascer ou o pôr do sol
e como o sorriso tímido da lua,
iluminando agora o nosso jantar
de massa caseira, vinho barato e
amor sincero.


terça-feira, 28 de janeiro de 2014

Para Franz Kafka.

Estava pensando em escrever sobre algo que todos entendessem. Algo que todos realmente entendessem independente de qualquer coisa. Foi então que resolvi escrever sobre o nada e antes mesmo de começar terminei. 



segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

Aceitação

Delírios noturnos convertidos em palavras:
amores desenhados em versos.

Versos sem qualquer
sombra de métrica.

Largados à busca:
marginalizados e sempre
 incompreensíveis

diante da ignorância. 


sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

A consciência tomou o coração daquele homem e ele encontrou a razão do amor na vivência da sua vontade de amar.

Um lençol semântico plantou sobre a consciência todas as verdades... Assim como plantou sobre a ignorância todas as mentiras.

Elitização

Gritos histéricos ressoam pelas ruas como o eco da conquista da indiferença! 

Apenas os egoístas sobrevivem à segregação e eles degustam sozinhos tudo o que lhes perturba com o amargo olhar daqueles que pediram e devem pagar pela própria miséria.

A ilusão da imparcialidade

Jornalista tem que ser imparcial, entretanto a imparcialidade não passa de uma mera ilusão. Entendo que os métodos desenvolvidos no jornalismo para a busca da imparcialidade não passam de mecanismos limitados e limitantes da informação em detrimento dos interesses das elites, que querem que tudo continue exatamente como está. Deixar tudo como está: eis o que me faz pensar ao ter que me limitar à imparcialidade. 

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