sexta-feira, 28 de dezembro de 2007

Feliz Novo!

Receba com alegria
sonhe e sinta a magia.

Relógio não marca sentimento.
Calendário marca tão pouco!
Tempo anda louco.
Um feliz agora, feliz seja este momento!

Desejo um novo ano novo!
Meses novos, dias novos;
semanas novas, horas novas;
minutos novos e segundos novos!

Faça o tributo:
Viva! A eternidade de um segundo!
Viva! Esse agora que sempre dura!
Para além de tramas passadas
e para além de tramas futuras!

quinta-feira, 27 de dezembro de 2007

Depois de um certo agora.

Surge de dentro de nuvens de solos distorcidos.
É o passado o presente e futuro confundindo
É como loucura desabrochando.
É a não consolidação do hino.
É como se tudo estivesse desistindo.
Mas esta modificando
um mundo entorpecido.

Depois que um certo agora tiver ido
e a mutação tiver-se consolidado...
Eras substituem eras,
agora o moderno é coisa do passado,
um novo terno já foi inventado
para enfeitar as feras.
Feras que os instintos têm percorrido.

Não é a simples divulgação de novos ídolos.
Não é uma nova publicidade
para uma encenável evolução...
Não é temporal e material como a realidade.
Não, não consigo definir na verdade...
Acredito que a eterna busca é solução
e que a criação deve esculpi-lo!

Devo ignorar?
Estamos vivendo uma grande mudança?
Sempre estamos?
Ao abrir as portas da percepção
veja um artista escrever um livro
que será emoldurado de pós-moderno.
Adiante outro pari uma obra pós-pós moderna!

Será tudo nomeado e teorizado?
Será para a próxima geração transcende
a era que vamos esculpir?
Uma era além dos mitos!
Além de virgens idealizadas e esquecidas...
Depois que um certo agora tiver ido
Tudo será novamente esculpido!

O Casório

Ela vem de branco.
A guerra a conduz ao seu amado.
Ele de vermelho espera...
Sempre ao lado da liberdade
Tão cheios de paixão!
A união é sem cerimônia.
É a própria festa! Êxtase!

Não tem hora pra começar,
nem tem pra acabar.
A união é linda;
Sem início e sem fim.
Sem fronteiras e sem abismos.

O sol surge e se vai
A lua se mostra e se esconde
A chuva molha e cessa
Tudo tão rápido e lento...

O céu é o nascer e o por de astros
entre psicodélicas nuvens...
Nuvens coloridas de sol e lua
O som é da orquestra natural.

A paz filha da guerra
O amor acompanhado pela liberdade
Casam-se em infinitos arco-íris
Que venham os filhos!

segunda-feira, 24 de dezembro de 2007

Medo e Delírio

Quando dormir
que a noite volte assustadora!
Por agora vou vislumbrar o sol;
sentir o batom da lua em meus lábios secos.

É noite em claro,
é alimento aos excessos.
Sou o experimento,
Expresso-me!

Sentir prazer.
Sentir prazer em ser o prazer.
Saber o ser.

Busco uma nova emoção!
Dou bom dia ao sol tremulo!
Um sol de labuta recheado de lua.
De lua de rock´n´roll e vadias nuas!
Como em um sonho bom que eu poderia ter tido;
além de mais uma noite dormindo.
Lua calorosa, sol ofuscante!
Noite e dia maravilhosos!

Asas da Imaginação

Decolou vôo e foi...
Foi tão alto, foi tão longe!
Nunca mais voltou ao chão.

As asas levam para além dos paraísos
Levam para além dos infernos...
Voam mais altas e mais baixo que o platonismo

Lá onde ele encena o personagem “eu”;
encena personagens seus;
encena personagens meus.
Tenta voar para além do eu.
Porém o vôo é seu e é meu
O vôo sou eu

E por ai vai! As asas vão levando...

Eu?

Quem você pensa que é?
Eu sou eu...
Como se atreve a me simplificar a isso?
Desculpa. Não estou entendendo.
Como você é um simples “sou eu”?
Uái sou sim! Eu sou eu.
Então eu sou um trivial eu?

Reviravolta

Acelerado, cuspindo idéias.
Anuviado, alterado, pensando

Reduzido, digerindo idéias
Anuviado, alterado, pensando

Centrado, cuspindo, digerindo
Anuviado, alterado, pensando

Hora feliz

Um isqueiro,
um copo ao meio,
um cinzeiro cheio.
Isqueiros, copos e cinzeiros:
Risadas...

Depressão

Garota, feliz garota,
Olhos negros vêem cor de rosa.
Seu mundo era perfeito quando comparava;
quando o idealiza sobre o mundo doutas garotas

Garota doce garota!
Que susto levou diante das cores

Ela se enfeita!
Linda, louva cadáveres divinos
e senta-se em divans
Sem ouvir as infinitas cores dentro de si;
camélia de tentativas vans...

terça-feira, 4 de dezembro de 2007

Eulírico Silva

Olha esse personagem meu:
“Foda-se eu! Só escrevo sobre coisas”.
Mais minha mão que o descreveu,
é pensamento meu...
como me livrar do eu?

Hino Nacional

Cantar livre como um pássaro;
livre de nacionalismos, unido em um só planeta;
livre de moralismos, unido por algo naturalmente comum;
Cantar por amor, livre do simples nacionalismo;

Não me levanto durante hinos.
É como um grito de raiva,
grito de posse. É grito de torcida contra juiz!
Me cento, calado e penso...

Quem me vê, não está atento,
canta mais não esta por dentro...
O que diz a canção loro?
“Foda-se! O que importa é o timão”.
“Foda-se! O que importa é o timão”.
“Foda-se! O que importa é o timão”.

Estou por fora do que diz a canção.
Cento, não me orgulho em vão...
O que realmente é nação?
É som antes de jogos?
É obrigação nas escolas?
É devoção nos quartéis?
É alienação do povo?
É separação do mundo?
É o início das subdivisões?
É o que existe para imaginar;
para imaginar uma união cheia de fronteiras?

Seguidores