terça-feira, 29 de maio de 2012

Traumas


O sonho de prata
Desfez-se em lata
Virada e tombada.
As fotos foram queimadas,
O passado é apagado
Tanto quanto o Sol...

Mas... Deixo livres minhas lágrimas,
Pois, para entender meu livro,
Não posso pular aquilo que vivo
Não posso ignorar capítulos
Afinal, são páginas escritas
Não posso ignorar
Nem as sacras e nem as malditas
Todas devem ser lidas,
Assimiladas e viradas!

São vivências retratadas, deleitadas
E diluídas com calma...
São as escritas da alma,
Com a tinta do coração. 


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