sexta-feira, 11 de dezembro de 2015

Maldito Poeta.



Arrogante que empunha
flores contra os 
horrores dos meus canhões.

Um verdadeiro mentiroso,
um grande enrolador.

Pensa que suas chulas
rimas são belas canções,
enquanto escreve besteiras,
asneiras e tolices.

Este poeta é a escória em si,
nega o ódio como salvação

e crê em estranhos ângulos
de amor e igualdade,
onde todas as diferenças são
aceitas e todos os desejos
respeitados.

Maldito idealista!

Tolo poeta! Pobre
escravo da constância
de suas hipocrisias.

Escreve contra a raiva,
contra as fobias. E assim

fomenta as perversões e
todas as espécies
de putarias!

Eu odeio este acéfalo
metido a poeta.
Não o suporto!
Não o aturo,
não o tolero.
Quero distância.

Aquelas suas coisas sem sentido
nunca passaram de lixo,
de alienação e de fantasias.

Maldito seja este cretino!
Este mesmo, que
reescreveu meu ódio
e minha ira, transformando-os
nestas rimas. Maldito poeta
que me escreveu esta poesia.

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