segunda-feira, 2 de junho de 2008

sem título 1

No céu de pedra, cheio de lava com curvas ardentes numa reta interminável, coberto por um arco ires inverso vago em um tornado de calmaria diante a beleza de tudo que me cega e sob nuvens carregadas chuviscando bem de leve, num ritmo que não molha e não seca, sem trégua, às vezes vejo uma saída perfeita dentre ondas coloridas de sol e de lua no final do horizonte da exaustão, por onde caminho para o inconsciente do mundo, de tudo nele e tudo que não tem fundo em busca do novo através de palavras caóticas de um dialeto sem tradução, escondido na beleza e na luz dos rios de lava cortando o céu e nos raios serpenteando pelo chão, tudo como um turbilhão de sentimentos inomináveis.
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