Tudo se “encopa”.
De cima para baixo, da esquerda para direita,
de dentro para fora e tudo, vice versa, “encopa-se”.
“Encopam-se” os ricos e se “encopam” os pobres,
os estudados e os analfabetos, os críticos
e os alienados, os calmos e os alucinados.
“Encopam-se”
dos infernos aos paraísos, das lágrimas
aos sorrisos, das glórias aos martírios.
Tudo pela e para Copa, das promessas
às verdades, da traição à lealdade.
Tudo, inclusive o último esboço de revolta:
“#Nãovaitercopa”.
Esboços infundados e inexpressivos
que vêm e vão, principalmente quando
subestimam a força da paixão de toda
nossa imensidão.
E assim tudo está “encopado” com maestria,
Da tristeza à alegria, das linhas das notícias
às rimas desta minha poesia.
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