Velas contra os ventos,
correntes de incertezas.
Descanso os braços em balcões de dúvidas,
sob os temporais que saciam as sedes
e entre relâmpagos que iluminam as estradas.
Fora das telas de seriados fantasiados,
no bar da Rua Realidade,
esquina como a Avenida Possibilidade.
Fica logo ali: são nossas próprias cidades.
Fartemo-nos de doses de subjetividades...
Bocas se tocam...
Línguas...
Carne inflama, não se conhecem.
Lado a lado: dois lados idealizados.
Dentre tudo que pode ser imaginado:
estão apaixonados!
Sexos e cores unidos,
suados e cruzados,
entre toques e olhares sonhados.
Escorrem como o mais puro mel:
apreciáveis como defeito no fel!
Ou tudo é isso ao contrário, ou vestido.
Ou ainda mais desnudo...
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