quinta-feira, 27 de maio de 2010

Cubismo Adjetivo

Com o olhar falconídeo
discente coberto pela lã
negra ovino,
aproxima-se:
faz uso de sua degustação auricular
para um gutural lupino,
capilar leonino eólico ao solar selênico.

Ouve música e filosofia plúmbea,
seu remorso já cinéreo,
já se fora o ferino farináceo da última carreira.

É um real onírico em pleno estival invernal,
a paz bélica na cacofonia do bom,
na caligrafia do feio
ao lado de uma matula vulpina.

Não vive um panapaná passional,
mas observa muitos palácios áureos
argênteos cúprico lígneos de ilusões magistral.
Insular digital,
telúrico fluvial
e seus ígneos lacustres.

Agora entre pensamentos eólicos
em grutas usa seu coriáceo viperino,
com seu andar senil e pueril.

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