quarta-feira, 30 de junho de 2010

Enviem-me Um Maço de Cigarros Barato!

E ela foi vista
Foi a seco engolida
Indigesta aos ouvidos
E ela foi vestida:
Eis que agora usa!
O que é preciso...
Tecer mais algumas?

Diante da donzela cega e armada...
Quem é que deve se explicar?
Quem deve se calar?
Afinal, é para se esbaldar!
Poucos flutuam, tantos afundam.
Será como o oásis para a amada!
Veja o oráculo!
Revela um futuro cheio desse agora
Desses desejos e beijos...
Aparências, pó, pedras e lama...

Para os senhores que tantos amam!
Toda a ilusão da grana!
Para a amazona que a tudo enfrenta.
Desejo toda a glória para sua fama.
E o oráculo revela uma estrada...
Com tijolos de ossos até seu paraíso.

Vamos ter fé no bom samaritano!
Que vem simples e sorridente.
Abraça a todos sem frescura.
Abraça todos os pobres e doentes.
Enquanto pelas costas os perfura,
descansa em corações carentes
um punhal feito de ilusões e ternura!

Falo de nada, fala chapada,
sem moral, sem razão!
Sem fazer a mínima questão!
Tudo que vejo é uma corte indignada
com o povo e sua indignação...
Apenas uma repetição do passado!
O descaso como situação
Pois o canto é para as gerações futuras!
Proponho a rigorosa donzela:
um brinde à livre expressão!

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