domingo, 27 de junho de 2010

Aos Sonhos II

Pesadelos enfeitam os jardins de subjetividade
e colorem de sombras os sonhos
com os demônios irmãos em julgamentos
e com todos os deuses rivais iguais
com seus castigos e tormento...

Vejo-os em olhares próximos,
pois idealizaram a cura,
estipulam a medida da sanidade,
exigem as juras.
Querem escrever a sorte outra
em livros aquém das leituras.

Mas pesadelos assustam mas não adormecem,
eles morrem ao nos acostumar, ao despertar.
Já os sonhos roncam...
E sempre escutaremos seu ruído triste e distante,
tão mais alto e triste quanto mais distante...
Sempre e sempre a ressonar
Vão-se por uma estrada de tempo.
São sonhos adormecidos se contorcendo na cama,
tentando deixar ao vento tudo que a gente ama.

Livre de tais julgamentos
Rivalidades e de todas as medidas
Ladeira acima ou abaixo...
Sejamos sempre dos sonhos amantes

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