Sinto-a escorrer rumo...
Correr pelo mundo, dentre montanhas e vales.
Sinto-a solta, desprendida.
Aos olhos das Damas uma desejada profana!
Aos olhos das de labutas uma gentil vagabunda!
Ela mergulha insana, ela se deita e ama.
Ela é exibida, se morde e se machuca...
Ela se faz forte: eis a lei acima da lei!
Entre os cortes, arranhões e quedas.
Junto aos centros e guetos,
com fé no destino do agora
imagina e transa com a sorte...
Louva a vida antes da morte...
Deve ser essa sede seca, essa fome vazia...
Ou serão os jantares repletos e copos cheios?
Deve estar sim, um tanto quanto: variável,
como todas as medidas.
Deve estar assim, caída há tempos no céu
e voando num poço sem fim...
Deve ter sim, realmente ela...
Um comentário:
"...Ela se faz forte: eis a lei acima da lei!
Deve estar sim, um tanto quanto: variável,
como todas as medidas.
Deve estar assim, caída há tempos no céu
e voando num poço sem fim..."
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