sábado, 19 de junho de 2010

A Cabeça...

Sinto-a escorrer rumo...
Correr pelo mundo, dentre montanhas e vales.
Sinto-a solta, desprendida.

Aos olhos das Damas uma desejada profana!
Aos olhos das de labutas uma gentil vagabunda!
Ela mergulha insana, ela se deita e ama.
Ela é exibida, se morde e se machuca...
Ela se faz forte: eis a lei acima da lei!

Entre os cortes, arranhões e quedas.
Junto aos centros e guetos,
com fé no destino do agora
imagina e transa com a sorte...
Louva a vida antes da morte...

Deve ser essa sede seca, essa fome vazia...
Ou serão os jantares repletos e copos cheios?
Deve estar sim, um tanto quanto: variável,
como todas as medidas.
Deve estar assim, caída há tempos no céu
e voando num poço sem fim...
Deve ter sim, realmente ela...

Um comentário:

Nataly E. Silva disse...

"...Ela se faz forte: eis a lei acima da lei!
Deve estar sim, um tanto quanto: variável,
como todas as medidas.
Deve estar assim, caída há tempos no céu
e voando num poço sem fim..."

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