sexta-feira, 2 de janeiro de 2009

Para não entender

Esse, isso, reza...
Guerra por uma dose de petróleo.
Come, zune, enxuga...
Saúde em toalhas de monóxido.
Luta atua como seus mísseis de ilusões.
Suas grades, inocentes...
Cadeia lares.
Carros sanitários, gaiolas de insetos.
Ônibus azuis, no começo de um ano velho.
Suspiro para seu novo chulo...
Palavras fúteis pra criar rimas remoídas?
Doces, loucuras, pinceladas, essas palavras...
Quais as medidas?
Quais as medidoras?
Insanidade na literatura?
Você atura?
Suporta?
Vil banalidade?
E então?
Fragmentos ou continuidade?
Rupturas?
Tolices?
Doçuras?
Doença?
Cura ou mesmice?
Ambição...
Latas, sedas, músicas...
Viagens...
Liberdade...
Loucura...
Prisão depende da sua vontade...
Cultura...
Depende da encanação...
Garrafas, vertigens, inspirações, ilusões...
Imaginação, criação, atuação...
Visão...
Veias...
Ar, pés...
Encarnação...
Representação...
O que realmente quero dizer então?
Surrealização...
***

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