sexta-feira, 2 de janeiro de 2009

O coração da cidade

A cidade envelhece.
Desigualdade nasce.
Antes que a velhice passe...
A violência resplandece.
A gentileza retrai.
A frieza atrai, recai.
A cidade cresce...

No coração da cidade.
As crianças enganam as fomes.
Alimentam-se com a cola de nossos sapatos.
Sobrevivem dos restos que a gente consome.
E nos consumimos em chamas de vaidade.
A cidade envelhece.
Seu coração enfarta...
Uma grande mudança acontece?
Progresso?
Não somos ingênuos
Já lemos a antiga carta!

A cidade envelhece.
A desigualdade nasce.
Reféns de nossa própria ameaça!
Que a velhice passe.
Onde a atitude prevalece.
...!

...!
Que a cidade renasça!
Longe da nuvem de fumaça.
Sem tantas grades de ilusão.
Sem os lares prisão.
Sem as políticas de alienação.

Que a arte renasça.
E povo se inove.
Inicio; auge; declínio; situação.
Para ficarem de fronte.
Um novo horizonte.
Numa nova jornada nova.
Para novamente se encontrarem numa condição
Inicio; auge; declínio; situação.
...!

...!
Mas agora o coração da cidade está apertado
Espremido nas engrenagens
Entupido de sujeira... De poluição.
Explorado pela corrupção.
Exaurido pela consumação.
...!

...!
E aos futuros cidadãos:
Tudo de NOVO!
Além de morais, razões, políticas, diversões.
Além de nossas liberdades, sonhos, imaginações.
Esses devem ser nossos votos ancestrais.
Para um mundo de liberdade sem os iguais.
De liberdade para a singularidade!
Do indivíduo de personalidade!

Que o novo ciclo continuo...
Encontre-se em contradições...
Perca-se em certezas.
Aprenda com os erros...

Que a cidade renasça.
Que o povo se inove.
Que nossos filhos e netos vivam
Para que também inovem...
...!
***


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