sexta-feira, 6 de abril de 2012

O Estranho

Cativo-me naquilo que me foge!
Respiro-me quando me afoga,
Voo quando me jogo.
Arrasto-me ao cair,
Lágrimas do sorrir...

Enterrei o infinito!
Para o deleite dos vermes,
Deixo minha alma de derme,
Eu não posso tudo perder,
Pois o tudo... Ele nunca foi pra se ter.

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