quarta-feira, 11 de abril de 2012

O Desistente Idealista

Um alguém que sabia apenas e só amar!

Um alguém que amava por demais
Alguém sem inimigos,

A não ser: “si mesmo”!
Pois esse alguém em si jaz,
Soterrado pelas trevas que o amor traz.

Um alguém que cava sua cova tranqüilo e a esmo!
Uma pérola que deve ser quebrada
Para revelar um misterioso segredo redundante
Por meio de toda sua ansiedade intolerante.

Por meio de todo o seu medo!

Essa é a história de quem apenas ama,
Pois está vazio demais para odiar,
Vazio por demais para se rebelar.

Um alguém digno de pena...
Que aceita a sina.
Um súdito de tudo que “o” assassina.
Alguém tão seguro
Quanto uma triste feição serena.

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