quarta-feira, 11 de abril de 2012

A Benção da Bruxa...

Recebemos, em uma noite tensa,
A doce presença de uma bruxa sutil.
Que se anunciou por sinais de luz
E chegou soltando fumaça,
Entoando cantigas esquecidas
Com uma melodia vil
Para o espanto da ameaça.

Ela beijou as feridas dela
E cuspiu todo o pus...
Eu limpei o chão com sabão
E Bom Bril.

Ascendi um incenso
Com um Pink Floyd.
O trabalho é intenso:
Ela se debate e
A bruxa a segura pela alma,
Ela chora e morde...

Gritos histéricos ressoaram em silencio
Por toda a minha caverna.
Para que todo mal que aqui emberna,
Morra dormindo,
Sonhando e sorrindo...

E a bruxa benzeu minha amada
E a levou para um mundo de magia...
Envolvida em um ritual profano,
Ela se limpou de toda culpa
E de todo medo.

E agora ela pode ter novas culpas!
E Pode Vamos para cima”

A bruxa, num trabalho psicológico antigo,
Mais que a própria ciência e seu sentido,
Deu sua vida em troca de nada e
Sujou-se com as maldições de minha amada
Sua alma alada e querida
Termina sua vinda
Gritando:
“Querida...
Livra-te!
Vamos para cima!”

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