terça-feira, 27 de abril de 2010

Tornado de Calmaria

Após eras de fé corrompida...
Esquecida em meio às exauridas
verdades absolutas...
Após eras de ilusões de poder
e de enganos como conduta.

Passa um tornado onde tudo coexiste!
E o todo se passa e virá...
Continua, alterna e persiste.

Mostra contínuos os fragmentos.
Eleva no agora.
O único e todos os momentos.
Revela séculos de artificialidades.
O tempo engrenado:
templo das engrenagens.
Sufocado pelos calendários impostos
Por dias opostos...

Arte submetida, esquecida!
Mas são sempre novos os ventos.
Vou esquecer os lamentos.

Tornado forte e leve leva!
Junto ao agora...
Na natureza do tempo!
Longe de ditadores inventados.
Desses rebanhos confrontados!
Leva pra longe...
E de lá para outro onde...

Tornado calmo eleve.
Arraste-me! Carregue-me!

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