quarta-feira, 28 de abril de 2010

Ao Jovem Poeta

Irving, manuscritos do ácido ao mel.
Decomposição, uma bela composição.
Rimas no inferno e no céu:
Junto a um azul caderno de poesias:
“_Esse é o Rafael!”

Decomposição na mesa
Frente minha alma corpulenta.
Sacio-me com frases de wisk!
Alimento-me com pimenta!
E bebo águas límpidas!
Submerso em palavras de seda...

Decomposição, De + Composição.
Compõem, mostra e se expõe!
Essência nas entrelinhas...
Completamente nu nas entre letras.
Fazendo-se de papel e caneta.
O jovem velho: pai do velho jovem!
Para além de doutrinas psicológicas.
Literatura tem!
Além, muito além da caridade.
De literatura é!

No zepelim de suas poesias enteógenas...
Vago, perco-me, encontro-me.
Eis um espírito livre!
Um artista que se decompôs e se compôs.
Decomposição frente meus olhos...
Deleito-me entre os sabores
Experimento o salgado e o doce!
Orgasmos no purgatório e no paraíso.
Decomposição!
A literatura grita...
Parabéns amigo!

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