sexta-feira, 17 de outubro de 2008

Humano do Progresso

O coração de concreto e pés de asfalto.
Nunca os descarrega na terra.
Sempre dentro de uniformes que se submete.
Com estomago de vidro e as mãos de plástico.
Nunca energizadas em uma árvore.
Não experimenta elixires de diferença.
Sempre o mesmo tanto, a mesma bebida...
Toma sempre a mesma dose de consciência.
Ser seu próprio carcereiro...
Essa é sua sentença!
Vê o diferente como ofensa,
sempre é bom cordeiro.
Pastando na maior das religiões:
“A fé no dinheiro”...
Tropeça em morais e razões...
Diante as outras percepções é mudo, sego e surdo.

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