sábado, 18 de outubro de 2008

CARTA:

Convite À Expressão
Amigo essas ilusões vão consumir sua alma, envolver seu desejos e dilacerar o seu espírito material. E seu exaltado sorriso será de uma sarcástica lembrança do início do fim de seu agora. Hei, eu me jogo na lira e no lírio com a vontade e curiosidade da infância e trago doses e mais doses de todos meus anseios e ânsias.
Vamos nessa! Agarremo-nos com as unhas na sinistra parede de metal. Escalemos; ela cerra tudo entre símbolos que ecoam na obscura névoa de fumaça ardendo em incerteza. Vamos amigos e nos apliquemos vida e viajaremos juntos. E agora escalamos cravando unhas e dentes.
E a literatura se deitou mais uma vez com a música e o canto dança por entre cordas, batuques e sopros numa transa assexuada. Assumindo, o conjunto, uma própria identidade, unido por uma comum vontade. Isso é algo novo ou apenas uma nova roupagem? E é sempre no agora que nunca vai embora que essa pergunta se faz.
Mais um circulo esta selado sem respostas ou exaltação. Juntos numa transa sensual entre um e outro. O brasão de nosso movimento é o absurdo tatuado em nossos espíritos. E nossas unhas e dentes sangram que escorrem até o chão. São córregos de vida enfeitando a intransponível muralha dos símbolos. Essa muralha de metal.

Nenhum comentário:

Seguidores