segunda-feira, 7 de março de 2011

Parar de Pensar.

Porra! Afinal, até onde vai a compreensão?
Será possível parar?
Será possível querer parar...

Navego pelas ruas vendo muitos rostos,
flutuando entre as idades, fundindo-me em expressões.
Passos operários,
pensamentos de salário
misturados na multidão solitária!

Rostos jovens enfeitando seres deslumbrados.
Feições vividas concedendo realidade à vida.
Todos são ecos, ecos... Ecos... São reflexos...
São complexos e desconexos...

E no fim, assim como no começo, somos
tão sós quanto a multidão! Porém,
estamos além da certeza
e além da própria contradição.

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