A chuva leva o passado.
Carrega-o num ritmo inacabado.
Toda água desce pela cidade,
toda sobre o nosso teto.
Como as agressões da serenidade.
O desejo consumido no dia novo,
escondido no ruído da cegueira,
até o desespero do final de domingo...
Ao fim da festa..
De ressaca se pede perdão.
O pó agora é escuro e está na testa
Daqueles arrependidos da diversão.
Mas o tempo também é crença,
e pode ser desassimilado.
Mais um ano começa,
continua.
Foi-se vindo, veio ido e todo marcado!
Vai-se vindo continuado!
Inventado.
É, talvez pode ser...
Talvez está parado...
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