quinta-feira, 31 de março de 2011

Folia de Março

Era fevereiro...
O mesmo fim do que não tivemos.

Gritos ecoam embriagados,
futilidade idolatrada

com distorções na cabeça...
Solos em pensamentos.
O corpo é o

movimento
Para lá, não fica mais aqui.
Não quer mais ser assim.
Quer ser agora: “se livra-se”!

"Se livra-se”, “se livra-se”, “se livra-se”.
Foge das regras, quer que “se viva-se”!

Manter certa distancia do medo dos fracos
Ver-se no espelho e reconhecer o animal,
a espécie de macaco.
entre os que usam ternos...
e se sentem máquinas.

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