sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Nossas Reservas

Onde os sonhos se enceram,
e a esperança murcha e podre...
Cai!
Mais um fruto sobre a terra esturricada,
ao pé de uma árvore condenada
no final de uma estrada assombrada.
Confusos diante a rendição ao medo!
Assustados, temem um fim ou encruzilhadas.

O Sol desaparece,
A brisa para
O tempo fecha...
A noite invade o dia.
Raios e trovões aos milhares,
Os ventos são turbilhões.

Os sentidos das coisas são carregados
junto com alguns frutos caídos...
Tudo rola pelo chão, por quilômetros, por dimensões!

A terra molhada, o fruto absorvido!
Um fim para um novo início.
A confusão alimenta a esperança!
A árvore agora é vida, é linda!
Fortifica-se com suas perdas.
E os frutos podres são fontes
do florir de toda uma nova floresta.
Que engole a estrada, protege o solo
e mostra muito mais que um caminho!
Muito mais que um entendimento ou uma explicação!

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