sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Industrialização Cultural

Nas taças ignóbeis:
destilados de ignorância!
É o banquete na festa dos porcos,
no chiqueiro dos homens...
É a pobreza da mesmice,
a infâmia da redundância.

Ditaram os passos e limitaram a dança.
Escolheram as drogas e cercaram as percepções!
Estipularam os heróis e os bandidos,
e os ritmos mais consumidos...

Restringem as criações!
Paixões empacotadas,
descartáveis e poluentes
como amores que podem ser suprimidos.

É tudo que tem nos dado: essa fabrica
do fácil de ser assimilado...
Do fácil de ser digerido!
Do fácil de vomitar!
do fácil de cuspir!

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