domingo, 17 de maio de 2009

Veneno medicado

Às vezes, vezes muitas.
Quando tudo para, quando a noite apaga!
Todos os sentimentos se retraem...
Depois do que alimenta.
Depois do que não rumino.
Antes de mais um dia acordado dormindo.
Diante do que não comove.
Tempo filho da dor que ostento
O espírito não corre;
Não vive e não morre...

Acelero e breco
Desligo e ativo...
Todo o aprendido... Todo o coercivo.
Interpretado com calma,
agora leva minha alma.
Vai livre para o todo fluir.


Desenha símbolos no ar...
Expressa chaves para existir..
Existi chaves para expressão...
Atrás das portas do seu quarto,
Quando a noite está no alto
Rolam loucuras: Imagina, percebe, raciocina...
Sem medo, sem horror... Sem grades de pudor.
Navega a deriva, pilota em queda livre....
Destranque suas portas...
Não se meça...
Passa pelos buracos das fechaduras...
***

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