quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

O Orgasmo de Cristo

Eu o faço...
Vou tentar matá-la...
Não é fácil,
Mas só você pode me impedir, basta parar de ler agora

Pois do mais alto pedestal de minha prepotência
Quero matar sua ingenuidade
Ou pelo menos quero agredir e insultar suas crenças!

Começo enterrando sua fé junto com Deus
No cemitério abaixo da mata
Cuja flora se alimenta de mitos...
E se alimentou de meus próprios sonhos
Despertando minha esperança
Ao assassinar toda minha fé e meu medo!

Eles estão amarrados a minha espera
Estão na minha cabeça a vida toda
Eles esperam cheios de pavor...

Chego sujo de indiferença
Cheio de minha própria essência

Começo por ela, ela quer transar,
Está doida de tesão
Nós nos torturamos na cama,
Ela delira...

E Ele vem, é o passivo filho legítimo,
Que nasceu condenando o amor e foi assimilado pelo império
Em seguida veio todo o resto da prole e todos nós transamos

Sim! Fui eu quem enxertou a Virgem!
Agora sim ela sabe o que é amar!
Pois mesmo sendo mitos, nenhum anjo tem pinto.

Pequei ao lado do Filho legítimo!
O conduzi pelas vias do amor...
Do excesso e da perdição,
Ele me deu a mão e veio conformado, como sempre.

E até que em fim, após mais de dois mil anos,
Ele pode saber além do certo ou errado!
Pois Cristo também gozou
Na suruba que sufocou minha fé e meu medo.

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