sábado, 15 de novembro de 2008

Orgia

Na noite da hora extraviada, encanto-me diante uma encruzilhada...
Noite de Lua roubada e a vida esta estendida em algumas dessas estradas
Qual estrada? Em qual toada?
Devo correr ou manter a caminhada?
Quantas estradas! Quantos ritmos!
Devo ir escondido? Não!
Vou comigo mesmo dançar, gritar e enlouquecer, por tudo e em vão.

Na encruzilhada, uma orgias de eus...
Muito duvidam e muito negam!
São loucos... São pensadores da exceção
Transando uns com os outros, gozando e gritando até ficarem roucos!

Falsas verdades são penetradas e se alucinam.
Verdades não caluniadas arrombam e permanecem enterradas
Entendimentos arcaicos levam ferro de novas percepções.

Falo de entregas.
Sim! De individuais surubas!
De expressão!

Perguntas taradas correm atrás de repostas não encontradas!
Os desejos e a liberdade eretos entre isso e aquilo.
Um coral de eus, cantando perguntas...
Enquanto o estômago digere as respostas...
E o espírito assimila a busca!

Que seja através do sublime e do brusco...
Que seja por várias estradas,
que seja até por várias encruzilhadas.
Novidades?
Não!
Novas bobagens...
Grotescas humanidades...
***

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