sábado, 22 de novembro de 2008

Amor proibido

Ele é tão inocente, belo e ingênuo. Tão incoerente!
Ela é tão safada, gostosa, tarada. Tão incoerente!
Ele faz um biquinho, acredita que com um selinho pode “salva-la”.
Ela mete a língua na boca dele, enchendo de carne salivando desejos.
O anjo aperta as mãos da diaba, ela desliza as dela pelo seu corpo sarado.
Ele enche o rosto dela de beijos molhados. Ela lambe todo seu corpo suado.

O beijo mais intenso que ele já recebeu:
Ela agachada com o rabo arrebitado,
ele com as assas abertas;
as angelicais mãos acariciando os cifres.

E ele também a beija em sua natureza!
O beijo mais suave pelo qual ela já gemeu!
E as incoerências se amam!
Completaram-se aos beijos e abraços.
Escondidos atrás das árvores do bosque dos espírito...
Escondidos de nossos mistificados medos...
Amam-se livres da caretice de verdades arcaicas...
***

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