quinta-feira, 1 de novembro de 2007

A criança

Bela e um tanto mais próxima da liberdade!
Tanto esse, que pode esvair.
Observa o consumo, a vaidade, a insanidade.
Vai aprendendo a mentir!

Vai ouvindo respostas
com expressões bélicas.
Vai ouvindo a verdade absoluta
e perdendo sua verdade bela.

Na terra onde prazeres são mascarados,
ela se perde em uma neblina de medo.

É figurante em um filme sem enredo,
num mundo de pensamentos confinados.

Passa a ter sonhos cerrados!
Onde nem uma gota de magia pode entra.

Ela fica longe da bondade
e aprende a se trair.
Assiste a diversão da maldade
e pensa em se divertir.

É refém das respostas
sussurradas sem cautela.
Torna-se escrava de uma luta
para entrar em uma cela.

Em bosques ela não pensa em adentra;
só o ar condicionado do desejo ela consome!

Tudo olha com sede e fome;
mas sente medo da chuva!

Ela aprende a idealiza.
E esquece de se imagina!

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