sábado, 6 de outubro de 2007

Para daqui quarentas anos

Quero guardar este pedaço de papel
até meus cinqüenta e sete anos.
Para me lembrar dos beijos,
sem nunca esquecer o mel.

Onde uma eternidade durava vinte segundos.
Quero, se sobreviver a vida,
estar ao lado de uma obra querida!
Que consumiu meu físico,
que engoliu meu além!
Imaginar meu além do aquém,
feliz e triste por respirar o meu ar

Compreensível;
Incompreensível;
incoerente;
incorrigível;
próprio individual!

Como um poema desestruturado
Rumo para além do meu bem e do meu mal
Fecho este carta defecando como um rei
refletindo em um trono pós tudo que já foi imaginado
Onde todo mundo é rei!
E todo mundo é criado!

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