sábado, 1 de setembro de 2012

Estar Vivo


As flores dos meus olhares,
os sorrisos dos meus beijos,
os toques dos meus desejos.

As dores da minha estupides,
as lágrimas da minha insensatez,
o tolo querer
daquilo que nunca terei.

O que  posso ser
sem esquecer quem sou?

O que posso ter
sem ser possuído?

Só sei que para morrer
basta ter nascido!

E não,
necessariamente,
estar vivo!

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