terça-feira, 8 de novembro de 2011

Lindos Imperfeitos


Nós nos escondemos em verdades
E nos acolhemos um no outro,
Nós nos encontramos naquela primavera
Bela e florida, de tempos esquecidos.

Nossos beijos, nossos corpos
Nossos desejos livres na confusão de toda a certeza.
Que recai como uma garoa de propósito.

É o doce sabor de um encontro ideal!
Tua pele, meus olhos, teus lábios, meus sonhos...

Tudo está perfeito, tão doce e tão superficial.
Tão distante do que pode ser real.
Tão belo quanto à loucura,
Tão nobre quanto à bravura.
Tão como uma grande duna...
Correndo entre os sete ventos
Mudando a todo tempo

Nós nos tornamos um só corpo
Num só movimento, na explosão do prazer
Na explicação do amor...

Uma mortal busca pela eternidade
Em momentos de absoluta certeza...
Em instantes para os nossos
Mais lindos monumentos
Edificados sobre as ruínas
Das nossas próprias sinas...

Filhas de toda a perfeição
Que congelou depois do inverno...
E se foi ainda no verão.

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