quarta-feira, 28 de setembro de 2011

O presente do futuro

Parado no meio do movimento


Engolido pelas horas
Ignorando o tempo
Pois o sorriso agora chora
Já foi, quando fora carregado pelo vento
Mas o sonho em meu coração ainda mora

Ação parada, colisão cósmica
Lembranças invadem o pensamento
Lembranças do que ainda não aconteceu
Lembranças turvas de rostos que vejo pela primeira vez

O futuro é o nosso presente do agora...
Vindo do meio do panorama
Do centro do horizonte
Do ventre da arte.
A arte para se ver sem nomear
Sem modelar
A arte de deixar fluir...

Nenhum comentário:

Seguidores