quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Sobre o Fogo e o Ar

Um dia sonhei com a noite
e nela vivi os dias com quem,
distante dos tempos, me encontrei
por mais de mil vezes.
Tanto até o fim daquele feliz mês.

E veio, foi e levou
aquilo que está abafando
Quanto oxigênio resta para a chama?

Qual a dívida de quem se joga e se ama?
Um o amor não é roupa que se troca,
que não é corte ou cor de cabelo que se muda,
um amor que não é veículo novo que se compra!
A dívida são olhares que se desdobram no desejo.
Toques que deságuam na inspiração
É, eis o preço que se paga:
o amor se rebela contra a ordem e a razão
e tudo fica bem!
Quantas chamas serão acessas?
Quantas precisam ainda morrer...
Que me consumam e que me inflamem!

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