sábado, 20 de março de 2010

A Dama de Verde

Convide-a dama pra dançar
Os dois unidos, corpos interagindo.
Tu na imensidão inexplorada.
Descobrindo...
São lindas cachoeiras e novas riquezas.

E agora ela está perdida:
Condenada pela imensidão de si mesma.
Violentada por seus filhos.
Mercadores de sua virgindade...

Nós aceitamos os cães adestrados;
Pelos salvadores auto proclamados
vão proteja-la para corta-la...
Nativos iludidos por embaladores de curas.
Compramos nossa flora enlatada

Dividir com o mundo...
Uma forma de amá-la...
De protegê-la para nos saciar
Nossa dama violentada.
“Fuck”, fodida! Estuprada
Raízes rejeitadas
A nossa verdadeira mãe
Tem um dama sobre a areia
Para contos com o Sasi e sereias
Com olhos de botos e corpo de ervas
fauna e flora: amores,
Inimagináveis curas
A grande dama, “nossa lenda”!
Uma das últimas damas de nossa mãe queima
Ambições ignorantes: ódio, ganância e ira...

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